A baixo da média, Atlético joga mal e perde na Argentina

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O Atlético perdeu para o San Lorenzo da Argentina na noite dessa quarta-feira (11/04), pelo placar de 1 a 0. O time, aparentemente cansado, fez um jogo apático, sem oferecer muitos perigos para o adversário que jogou em casa. E agora, pra garantir a classificação, o alvinegro precisa reverter o placar na partida de volta, dia 8 de maio, no estádio Independência.
A partida
Os times entraram em campo com;
San Lorenzo: Navarro; Gonzalo Rodríguez, Senesi; Gabriel Rojas, Paulo Díaz; Gudiño, Mercier, Robert Piris; Alexis Castro, Botta (Cavallaro) ; e Blandi (Reniero). (Téc. Claudio Biaggio)
Atlético: Victor; Bremer, Gabriel; Patric, Fábio Santos; Adilson (Gustavo Blaco), Elias; Cazares, Luan (Tomás Andrade), Otero (Erik); e Ricardo Oliveira. (Té. Thiago Larghi)
O Atlético jogou mal, criou pouco e, praticamente, não ofereceu perigo para o time adversário que, inclusive, atuou com a equipe reserva. Vimos, de fato, um time apagado, sem inspiração ou, ao menos, transpiração. Nem Luan, que normalmente contagia a equipe com muita disposição, conseguiu salvar ou, se salvar, dessa vez. E as alterações de Thiago Larghi também não fizeram efeito.
Primeiro tempo – Sem velocidade, criação ou vontade, de ambos os lados, a primeira etapa foi algo muito, mas muito ruim de se ver. O Atlético não lembrou em nada o time compacto e veloz, que apresentou um bom futebol contra seu rival na primeira partida da final do Campeonato Mineiro, a qual venceu daquela vez, pelo placar de 3 a 1. Já o San Lorenzo, com o time reserva, também não se apresentou bem, conseguiu criar apenas uma jogada de mais perigo, tanto, que nela que saiu o gol. Aos 38 minutos, o meia Gudiño aproveitou rebote e, impedido, (em um lance rápido e muito difícil para o assistente), fez o gol dos argentinos.
Segundo tempo – A exemplo do primeiro, o segundo tempo foi muito morno, sem grandes lances de ambos os times. O Atlético seguiu apático, assim como o San Lorenzo, que ainda jogou um pouco melhor que os atleticanos, mas, de todo modo, sem muita efetividade na ataque. O técnico Thiago Larghi fez suas mudanças, aos 14 minutos tirou Adilson para entrada do também volante, Gustavo Blanco. Erik entrou no lugar de Otero com 26 minutos, e Luan saiu para o argentino Tomás Andrade entrar, mas as substituições não surtiram efeito e o time continuou bem apático, sem criação e, consequentemente, sem oferecer muitos perigos para o time reserva do San Lorenzo.
Opinião
Como descrito a cima, é inegável que o jogo foi muito, mas muito ruim, deixando claro que o Atlético se mostrou bastante apagado, longe do seu ideal, pois, esse mesmo time, já provou que pode ser muito melhor. E em minha modesta opinião, acredito que o Atlético tenha tido, inclusive, uma boa dose de sorte, boa sorte porque o San Lorenzo, atual 3° colocado do Campeonato Argentino, optou por poupar seus titulares e entrar com os reservas, pois, provavelmente, se jogasse com os titulares, a impressão que ficou é de que o time atleticano poderia perder não apenas de um, mas de muitos mais gols.
E agora, para reverter a vantagem e garantir classificação, o Atlético precisa vencer no jogo da volta, no estádio Independência, no dia 8 de maio por, pelo menos, 2 gols de diferença, já que não fez gols na casa do adversário, uma vez que na Sul-Americana prevalece o chamado “gol qualificado”, quando um gol fora de casa vale por 2, a exemplo do que acontecia até o ano passado na Copa do Brasil. E se vencer por 1 a 0, mesmo placar do primeiro jogo, a disputa segue para prorrogação, com dois tempos de 30 minutos e, persistindo o empate, a decisão vai para os pênaltis.
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