Atlético precisa olhar para 2018 e 2019 para não entrar em um novo ciclo vicioso

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O Atlético demitiu Rafael Dudamel e está à procura de um novo comandante. Porém, a troca de treinadores no início da temporada não é uma novidade para o Galo. Nos últimos dois anos, o alvinegro viveu filmes parecidos, mas que atestam a incompetência da alta cúpula. Para 2020, é preciso aprender com os erros do passado recente.
O venezuelano foi demitido após eliminação vexatória na Copa do Brasil para o modesto Afogados da Ingazeira-PE. Com apenas dois meses de trabalho, Dudamel, que chegou com expectativa de trabalho duradouro, visto o contrato até o fim de 2021, não teve mais que 10 jogos, onde conquistou quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, além de duas eliminações.
Todavia, não é novidade para a gestão de Sérgio Sette Câmara demitir treinadores no início da temporada. Em 2018 e 2019, Oswaldo de Oliveira e Levir Culpi, respectivamente, saíram no começo do ano. Nas ocasiões, o Galo, perdido no mercado, apostou em dois jovens auxiliares, que tiveram certo sucesso, mas que também foram demitidos.

2018

Contratado no final de 2017, Oswaldo de Oliveira fez boa reta final de temporada com o Atlético e foi mantido no cargo. Porém, após apenas seis partidas em 2018, o treinador foi demitido. Sem sucesso na busca por um novo nome, o Galo efetivou o jovem Thiago Larghi, que fez um bom trabalho. O comandante foi dispensado em outubro, deixando o alvinegro, na sexta colocação do Brasileirão. Para seu lugar, veio Levir Culpi, que confirmou a classificação atleticana à Libertadores, mas que não durou muito no cargo.

Atlético precisa olhar para 2018 e 2019 para não entrar em um novo ciclo vicioso

Oswaldo de Oliveira teve fraca passagem pelo Atlético – Créditos da foto: Bruno Cantini/Atlético

2019

Após a classificação, Levir continuou no clube, mas foi demitido depois de ser eliminado na fase de grupos da competição. Posterior a isso, o Atlético praticamente repetiu a escrita do ano anterior. Manteve o jovem auxiliar Rodrigo Santana, que também foi demitido em outubro. Para substituí-lo, foi contratado o veterano Vagner Mancini.

Atlético precisa olhar para 2018 e 2019 para não entrar em um novo ciclo vicioso

Levir atualmente está aposentado – Créditos da foto: Bruno Cantini/Atlético


Em 2018 e 19, o Atlético seguiu, com sucesso, a receita do fracasso. Qual será atitude em 2020?
Com a chegada de Dudamel, a expectativa era altíssima, mas as eliminações na Copa do Brasil e Copa Sul-Americana desanimaram o torcedor atleticano. Além disso, informações constam que Carille, Cuca e Mano Menezes já rejeitaram assumir o clube.
Desta forma, as opções no mercado vão diminuindo e a diretoria do clube, em seu último ano de gestão, precisa dar uma resposta à altura da que a torcida do Galo espera.
Veja também: Demissão de Dudamel é a 11ª no Atlético em menos de cinco anos

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