A exemplo da última temporada, o Mais Minas decidiu fazer uma análise do primeiro semestre dos reforços do Cruzeiro para a temporada.
O clube celeste passa por uma má fase, dentro e fora de campo, e precisa dos jogadores contratados para sair da incômoda situação em que se encontra.
Para avaliar os atletas, separamos três categorias.
Portanto, fica assim: decepção, para aqueles que fizeram menos do que se esperava deles; cumpriu a expectativa, para os que fizeram o que se esperava e grata surpresa, para os que surpreenderam, mostrando bom futebol.
Fabrício Bruno O zagueiro de 1,92 metro voltou ao clube após dois anos defendendo as cores da Chapecoense, por empréstimo.
Cria da base celeste, Fabrício subiu ao time principal no ano de 2016 e foi aproveitado em algumas oportunidades pelo então técnico Paulo Bento.
Como era muito novo e ganhou oportunidades numa péssima fase do clube, ficou ligeiramente queimado e amargou a reserva até ser emprestado à Chapecoense.
Em Santa Catarina o jogador se firmou e virou o “cherifão” da defesa da Chape, tendo se tornado inclusive capitão da equipe.
Com o bom desempenho na Chapecoense e a saída de Manoel do Cruzeiro, a equipe mineira passou a precisar de um novo defensor e recorreu ao retorno do atleta.
Apesar de contar com a simpatia do torcedor celeste, Fabrício não teve tantas oportunidades, já que Léo e Dedé são absolutos na defesa cruzeirense.
Foram apenas seis jogos em 2019.
Três deles vindo do banco de reservas nos minutos finais.
O jogador tem qualidade e é um ótimo reserva.
Com a venda de Murilo deve ser aproveitado mais vezes no time titular.
Avaliação: Cumpriu a expectativa Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Luis Orejuela Orejuela, de 23 anos, foi contratado por empréstimo junto ao Ajax, da Holanda, para ser reserva de Edilson e agradou.
A veia ofensiva e força física do atleta chamaram a atenção e ele logo passou a ser clamado entre os titulares por parte da torcida.
Em sua melhor fase no clube e em sua seleção (pré-convocado para a Copa América junto a seleção colombiana) acabou se lesionando, por isso seu desenvolvimento foi ligeiramente atrasado.
Avaliação: Grata surpresa Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Dodô O lateral esquerdo chegou ao clube com expectativa de ser a sombra do titular Egídio.
Vindo de grande temporada pelo Santos, Dodô chegou por empréstimo e agradou nas suas primeiras partidas.
Técnico, o jogador chamou a atenção da torcida e de Mano Menezes tendo, inclusive, chegado a ser titular.
Mas juntamente com o time, seu desempenho caiu vertiginosamente e ele passou a ser criticado.
Sendo assim, Dodô terá de aproveitar todos os minutos que conseguir no segundo semestre para então figurar no time principal.
Avaliação: Decepção Crédito da foto: Bruno Haddad/Cruzeiro Jadson Contratado junto ao Fluminense para, inicialmente, ser uma opção no elenco, Jadson agradou ao treinador Mano Menezes e passou a figurar na equipe em algumas ocasiões.
Mesmo saindo do banco na maioria das vezes, o volante tem muitas partidas no ano, visto que não é um dos favoritos da torcida.
São 18 jogos disputados e um gol marcado.
Com a saída de Lucas Silva, que retornou ao Real Madrid, e a má fase de Cabral, Jadson assumiu condição de titular na pré-temporada.
A outra opção para a posição, Lucas Romero, tem atuado na lateral direita.
Isso se dá devido as lesões de Edilson e Orejuela.
Avaliação: Cumpriu a expectativa Crédito da foto: Bruno Haddad/Cruzeiro Rodriguinho Maior contratação da temporada, Rodriguinho chegou com status de craque.
O jogador foi, inclusive, recebido pela torcida no aeroporto.
O Cruzeiro pagou, com a ajuda de investidores, R$ 15 milhões no atleta de 31 anos.
O começo de Rodriguinho foi animador, com gols e assistências, e o jogador caiu nas graças da torcida.
Mas o desempenho do time caiu e a produtividade do camisa 23 foi embora junto.
O meia saiu de xodó para criticado e passou amargar a reserva.
Com a volta de Thiago Neves, que passou boa parte da temporada lesionado, o jogador foi ainda mais esquecido.
Vez ou outra surgem especulações sobre uma possível saída precoce.
É, com certeza, a decepção do ano.
Avaliação: Decepção Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Renato Kayzer O jogador foi contratado ainda em 2018, após se destacar pelo Tupi, no Campeonato Mineiro daquele ano.
Apesar da aquisição, o Cruzeiro logo repassou Kayzer ao Atlético Goianiense, que disputava a série B do Brasileirão.
O meia-atacante se destacou no time de Goiás e, este ano, foi reintegrado ao elenco celeste.
Apesar de receber algumas chances no Campeonato Mineiro, Renato Kayzer não se destacou e foi repassado por empréstimo à Ponte Preta.
No time paulista, o jogador não se adaptou e pediu dispensa.
Em seguida foi repassado para a Chapecoense.
O meia atacante nunca criou grandes expectativas, por isso, cumpriu o que se esperava dele.
Avaliação: Cumpriu a expectativa Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Marquinhos Gabriel O rápido ponta ex-Corinthians chegou sem custos ao clube, no início da temporada, e agradou.
Apesar de começar fazendo bons jogos, Marquinhos foi mais um dos que caiu de rendimento juntamente com o time.
A forte concorrência de David e Pedro Rocha e algumas lesões também prejudicaram o camisa 20.
Por isso o jogador foi de intocável à atleta de grupo.
Mesmo tendo uma queda, Marquinhos Gabriel frequentemente figura na equipe de Mano Menezes e é uma boa válvula de escape.
Portanto, o jogador se mostrou um bom atleta para se ter no grupo.
Avaliação: Cumpriu a expectativa Crédito da foto: Bruno Haddad/Cruzeiro Pedro Rocha O ponta esquerda foi o último dos reforços a chegar e logo mostrou ser um jogador de qualidade.
São 11 jogos pelo Cruzeiro e dois gols marcados, além de muitas chances criadas e alguns pênaltis sofridos.
Pedro foi decisivo em alguns jogos importantes, como na final do Mineiro e nas oitavas da Copa do Brasil.
A falta de ritmo de jogo e a má fase prejudicam o jogador, que ainda não é titular absoluto.
Apesar de estar abaixo do que se espera dele, Pedro Rocha já mostrou que poderá ser muito importante para o Cruzeiro neste ano.
Sendo assim, pode-se afirmar que o camisa 32 foi a principal aquisição do clube no ano.
Avaliação: Cumpriu a expectativa Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro O que esperar do Cruzeiro após a parada para a Copa América?