Na última sexta-feira (02), o presidente Jair Bolsonaro anunciou o biólogo Richard Rasmussen como o novo embaixador do ecoturismo brasileiro. O título foi concedido ao biólogo pelo Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur).
Segundo Rasmussen, também conhecido como “caçador de aventuras”, sua missão como embaixador será atrair turistas para o Brasil, além de ajudar a fiscalizar a natureza e estimular a geração de renda.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Richard afirmou que “O plano da Embratur é mostrar que existe um Brasil continental com as maiores florestas tropicais do mundo, com a maior planície alagável do planeta que é o Pantanal, existe uma costa com ilhas oceânicas incríveis”.
Richard também informou que cedeu todas as imagens de natureza e culturas brasileiras captadas por ele ao longo de 17 anos para o acervo da Embratur, sem qualquer remuneração pela nomeação ou pelas fotos.
Além disso, o apresentador também afirmou que “nenhum outro governo pensou na minha pessoa” para desenvolver ações para o ecoturismo no país. Segundo ele, “o turismo eco-sustentável protege o meio ambiente e leva riquezas a regiões carentes, valorizando e respeitando as diferenças culturais”.
Recentemente, o apresentador Richard Rasmussen esteve envolvido em polêmicas
No ano de 2017, Richard Rasmussen foi acusado de pagar pescadores para matar um boto cor de rosa obtendo, dessa forma, imagens chocantes que serviram de ilustração para uma reportagem que foi ao ar no Fantástico em 2014.
O biólogo confirmou que participou da gravação. No entanto, negou que teria pagado aos pescadores para que matassem o animal. Rusmussen também de alegou que sua intenção era alertar a população sobre a matança de animais.
Pouco tempo depois, a coordenação de operações de fiscalização do IBAMA informou à imprensa que o apresentador tem cerca de oito processos por crimes ambientais acumulados durante quinze anos. Entre os crimes citados, estão manter animais silvestres em cativeiro sem autorização.
O biólogo, por sua vez, negou as acusações e afirmou que as autuações ocorreram enquanto era gerente do criadouro conservacionista Toca da Tartaruga em Carapicuíba.