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Bolsonaro e Macri estudam criar moeda comum, o “Peso real”

Em visita oficial à Argentina, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou estar estudando a implantação de uma moeda comum entre Brasil e Argentina.

A ideia foi confirmada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Presidente da Argentina, Mauricio Macri.

A moeda receberia o nome “Peso real”, batizada pelo presidente brasileiro.

Na Argentina, a ideia foi bem recebida pelas autoridades.

É provável que a equipe econômica argentina já tenha começado a fazer estudos sobre o tema em janeiro deste ano.

Já no Brasil, autoridades criticaram a ideia dos presidentes.

Entre eles, o Presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM):

Será?

Vai desvalorizar o real?

O dólar valendo R$ 6,00?

Inflação voltando?

Espero que não. https://t.co/hKCwZjg0WG — Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) June 7, 2019

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Além da nova moeda, estava em discussão a criação de um Banco Central Supranacional.

Com a finalidade de esclarecer, o Banco Central do Brasil (BCB), em nota, afirmou também não ter estudos e projetos sobre a união das moedas entre Argentina e Brasil.

A nota ainda diz: “(Entre os países) há somente diálogos sobre estabilidade macroeconômica, bem como debates acerca de redução de riscos e vulnerabilidades e fortalecimento institucional”.

Desvalorização do Peso O peso argentino, moeda oficial do país, está desvalorizado em relação ao real, e principalmente ao dólar.

Hoje, 1 peso argentino vale R$ 0,08.

Em relação ao dólar, moeda norte-americana, U$ 1 vale 45 pesos argentinos.

A inflação na Argentina também disparou.

Em janeiro deste ano, a inflação no país chegou a mais de 47%, fazendo com que o Presidente Macri adotasse diversas medidas.

Mercosul Bolsonaro, ainda na visita a Argentina, disse estar trabalhando em um acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE).

Com o intuito de fortalecer o comércio entre os blocos econômicos, Macri e Bolsonaro afirmaram que o acordo é Iminente.

Segundo Paulo Guedes, o acordo entre Mercosul e UE, que está em negociação por 20 anos, poderá ser realizado em quatro ou cinco semanas.

A Argentina hoje, tem a presidência pro tempore do Mercosul, e deve transferi-la para o Brasil em julho.


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