Bombeiro relata em livro as primeiras horas da tragédia de Mariana

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Quinze horas de operação. Mais de 700 vidas salvas. Tragédia. Emoção. “Além da Lama” é o emocionante relato do Capitão dos Bombeiros que atuou nas primeiras horas da tragédia em Mariana. O livro foi lançado na terça-feira (5), pela Editora Vestígio, que pertence ao Grupo Autêntica, na Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Leonard Farah, o Capitão Farah, atuou nas primeiras horas da tragédia em Mariana e escreveu o livro relatando detalhes da operação de salvamento em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, subdistritos de Mariana atingidos pela lama.

“– Farah, a lama tá vindo!
.
Pelo que eu já tinha visto até ali, a decisão de descer com o helicóptero, por mais acertada que fosse, era realmente suicida. A poeira estava chegando cada vez mais perto. Eu sabia que ia morrer. Sabe aquela história de que passa um filme da sua vida diante dos seus olhos? É verdade.”, assim começa o livro, conforme divulgado pela Vestígio.

O livro “Além da Lama – O emocionante relato do capitão dos Bombeiros que atuou nas primeiras horas da tragédia em Mariana” já está disponível para compra no site da Editora Vestígio e em diversas livrarias virtuais em formatos físico e digital.

Leonard de Castro Farah, de acordo com a Editora, é capitão do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais e atua como comandante da Cia. Operacional de Busca e Salvamento da corporação. É especialista em Redução de Risco e Desastres pela ONU; especialista em Gestão de Desastres pela UNESCO; graduado em Ciências Militares com ênfase em Catástrofes (APM-MG); pós-graduado em Gestão de Emergência e Desastres (UFF-RJ); mestre em Engenharia Geotécnica de Desastres Naturais (UFOP-MG); e especialista em Gestão de Desastres (JICA TOKYO, Japão).

Interativo: 4 anos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e a busca por justiça

O dia cinco de novembro de 2015 foi marcado por aquela que se tornou a maior catástrofe ambiental da história do Brasil: o rompimento de uma das barragens da Samarco, em Mariana-MG. A estrutura, nomeada como barragem do Fundão, atingiu subdistritos da cidade de Mariana e deixou um rastro de morte e destruição pela gigantesca extensão que percorreu. E até hoje, quatro anos depois, resquícios da lama e dos resíduos tóxicos seguem afetando negativamente a vida de milhares de pessoas que foram atingidas direta ou indiretamente pela tragédia.

Ainda hoje, podemos passar por todos os anos após o desastre e observar diversos pontos que até agora estão sem respostas. Veja aqui a linha do tempo do maior desastre ambiental do país.

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