Caso Neymar: o que houve até agora no escândalo envolvendo o atleta?

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Há menos de duas semanas da estreia do Brasil na Copa América, Neymar, atacante e principal jogador do time, se envolveu em um caso grave de polícia. O jogador do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira, foi acusado de estupro, na última sexta-feira (31). Uma mulher, que não teve a identidade revelada, registrou Boletim de Ocorrência contra o jogador na na 6ª delegacia de defesa da mulher, em Santo Amaro, São Paulo.

A partir da divulgação da acusação, surgiram muitos desdobramentos e reviravoltas na história. O pai do jogador, por exemplo, foi ao programa Brasil Urgente, da Rede Bandeirantes, para defender o filho. Na ocasião, “Neymar Pai”, como é conhecido falou que o jogador foi vítima de armadilha e chantagem. Segundo ele, após Neymar Jr. não querer mais manter relações com a mulher, ela apareceu com um advogado dizendo que iria denunciar o atleta por estupro. E que só não o faria mediante pagamento de certa quantia em dinheiro.

Veja o que mais aconteceu no caso Neymar.

Vídeo no Instagram

Após o ocorrido, o jogador postou um vídeo de, aproximadamente, 7 minutos em seu Instagram no início da madrugada do último domingo (02), onde deu sua versão do ocorrido e divulgou o que seria conversas íntimas com a mulher. Na conversa, há fotos sensuais enviadas por ela, além deles combinando dela ir para Paris, com os gastos arcados por ele. Eles teriam continuando a trocar mensagens carinhosas após o primeiro encontro.

O vídeo em questão, foi deletado do Instagram na madrugada desta segunda-feira (03). Além da acusação de violência sexual, Neymar está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por divulgação de fotos íntimas.

Em comunicado feito pela assessoria da rede social, eles afirmam que “O conteúdo foi removido por violar as Diretrizes da Comunidade do Instagram”.

O ato de “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”, é criminalizado por artigo do Código Penal.

A pena tem prisão prevista para um a cinco anos, com aumento de 2/3 da pena se o crime tenha sido cometido por pessoa que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação.

O telefone celular do jogador terá que passar por perícia técnica, já que as imagens divulgadas por ele foram editadas (horários, datas e nomes).

Advogado abandona o caso

Outro fato que acabou deixando a mulher em maus lençóis foi o abandono do caso pelo escritório de advocacia que a defendia na justiça. O escritório Fernandes e Abreu Advogados rescindiu o contrato com a acusadora alegando que ela contou diferentes versões a seus representantes legais e a justiça.

O escritório afirma que a mulher teria dito a eles que as relações que manteve com Neymar foram consensuais, mas que o jogador teria se tornado violento e a agredido. Ou seja, segundo o escritório, a denúncia inicial levada aos advogados era de agressão e por essa denúncia é que o atleta deveria responder.

Mas o que se viu depois foi uma denúncia totalmente diferente, onde a mulher relatava que Neymar a teria estuprado. Segundo o escritório, a denunciante procurou novos representantes e possivelmente por raiva da negativa dos representantes do atleta em fazer um acordo extrajudicial, teria apresentado a nova denúncia.

Laudo

Uma representante da denunciante enviou ao Jornal Nacional, da Rede Globo, um laudo feito por um especialista em aparelho digestivo, datado do dia 21 de maio. No documento consta que a mulher possuía hematomas e arranhaduras nos glúteos, tipo digitais. Segundo o relatório, a mulher teria se queixado de dor no epigastro, uma região do estômago, após episódio de estresse emocional.

O diagnóstico final do médico foi de um distúrbio estomacal, transtorno ansioso e depressivo e traumatismos superficiais não especificados.

As investigações seguem em sigilo.

Sob supervisão de Maic Costa

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