Não existe jeito certo para fazer churrasco, errado é não fazer! Porém, existem algumas curiosidades que podem deixar o seu churrasco ainda melhor e mais delicioso. O churrasco, conforme algumas raízes históricas, nasceu na região dos Pampas, um local que reúne o estado do Rio Grande do Sul e também outros países da América do Sul, como Uruguai e Argentina. O churrasco é muito famoso nessas regiões, incluindo a famosa costela de chão. Se você ainda não teve a oportunidade de ir a algum lugar por lá, coloque na sua agenda para o ano de 2023, um bom prato e um bom passeio.
“Sangue” na carne do churrasco
Os churrascos podem ser feitos de diversas maneiras, alguns preferem a carne ao ponto, outros ao ponto pra menos, mal passada e bem passada, todos em relação à carne bovina. O ponto mais suculento da carne, de acordo com especialistas da gastronomia, é o mal passado e ao ponto, nos quais há uma explosão de sabores. Muita gente acredita que em tais pontos existe sangue do animal, contudo, isso não é verdade, uma vez que ao se abatido todo o sangue é escoado. Além disso, o líquido vermelho na carne tem origem de um proteína que se chama mioglobina, uma proteína presente nos músculos desses animais. Sendo assim, muitas pessoas confundem a mioglobina com a hemoglobina, por isso não comem.
O sangue que circula nas veias e artérias desses animais não chegam até aos açougues ou aos colaboradores. Logo, a maior parte do sangue é retirada no abate, cerca de 20% fica no corte, coisa bem pouca. Não é errado gostar da carne bem passada por esse motivo, mas isso pode retirar algum sabor que ela poderia oferecer ao ponto, por exemplo. Como dito anteriormente, errado é não fazer churrasco. Os acompanhamentos também são muito bem-vindos, incluindo uma boa farofa e um bom vinagrete, alguns preferem ele um pouco mais azedinho e, um segredo bom, é adicionar um pouco de limão e uma pitadinha de açúcar. Picar os ingredientes de forma bem pequena também pode ser ideal, de modo que aumente a superfície de contado dos sabores.
Sal grosso ou parrila?
Já no que se refere ao tempero, existem diversas formas também, mas você sabia que ao utilizar o sal grosso, comumente usados nos churrascos, isso pode retirar a suculência da carne? Tal fato acontece porque o sal grosso contém uma granulometria muito alta e, pela pressão osmótica, pode retirar a suculência da carne. Por isso, alguns especialistas do churrasco e das carnes recomendam que utilize o sal após o preparo da carne, ou o sais finos antes. Mais ainda, aconselham a não utilização do sal grosso, mas sim a do sal de parrila, que facilmente se encontra nos mercados. Esse sal é muito utilizado pelos argentinos e pelos gaúchos, inclusive esse produto é oriundo da Argentina.
Os cortes preferidos
Muitos tipos de cortes podem ser feitos e o favorito da galera é a picanha. No entanto, existem outros cortes tão bons quanto e que também cabem no bolso. Algumas dicas são: o chorizo, o ancho, a maçã de peito para grelha, a bananinha, o contra filé, a alcatra e o patinho, todos bem preparados podem fazer a diferença no seu churrasco. Outra dica importante no preparo é que, se você tiver uma churrasqueira que tenha 2 andares de grelha, utilize a debaixo para selar a carne e depois deixe ela no andar de cima por volta de 15 a 10 minutos para que acerte o ponto. Você sabe como se chama aquele momento em que a carne é selada? é a famosa reação de Maillard, um reação química que distribui o sabor. Assim, sempre é importante fazer essa reação antes de encontrar o ponto, de modo que a sua carne fique sempre saborosa.