Rodrigo Silva, distrito de Ouro Preto, está isolado devido a três grandes deslizamentos de terra, sendo dois na BR-356, um próximo ao hotel Sesc e o outro próximo a empresa Bemil. Na tarde de terça-feira, 11 de janeiro, o acesso do local para Bocaina (outro distrito de Ouro Preto) teve um terceiro deslizamento e ficou mais inseguro e difícil a passagem de veículos.
Ouro Preto enfrenta problemas com deslizamentos em todo o seu território, incluindo sede e distritos. Porém, moradores de Rodrigo Silva dizem que a intervenção nas estradas do distrito é uma demanda antiga da comunidade, que nunca foi atendida pela prefeitura.
“Prefeitura de Ouro Preto, essa é a atual situação da estrada de Rodrigo Silva! Há anos estamos tentando e pedindo que vocês arrumem esse serviço horroroso que fizeram e agora é isso que sobrou! Pessoal preso dentro do distrito porque não dá para passar por nenhum acesso! E quem está passando, está se arriscando”, publicou Gabriela Bohrer nas suas redes sociais.
Foto: Instagram / Gabriela Bohrer 
Foto: Gabriela Bohrer / Instagram
“Sei que estão com prioridades, mas nosso pedido foi feito há muito tempo e nenhuma medida preventiva foi tomada. Como sempre, a população que lute! É uma vergonha para uma cidade que arrecada tanto, com infraestrutura tão precária. O que importa é investir em cultura, né”, complementou.
Sandro Adriano, através das redes sociais, também gravou um vídeo momentos antes de Rodrigo Silva ficar ilhado. Ele também protestou contra a falta de intervenções da Prefeitura de Ouro Preto, que já tem um ano que é chefiada pelo prefeito Angelo Oswaldo (PV).
Veja o vídeo:
De acordo com o secretário de Obras de Ouro Preto, Antônio Simões, a estrada de Rodrigo Silva, próximo ao trecho de Fundão ,tem problemas específicos e que a melhoria das estradas do distrito está dentro de um projeto que está em andamento.
“Já foi feito o levantamento topográfico e a sondagem. Já estamos em fase de projeto. Inclusive, na sondagem nós descobrimos que essa estrada nunca fica parada, porque tem uma mina d’água a cinco metros de profundidade aí. Então, vamos fazer a obra agora de forma que seja duradora. Já está no nosso programa e agora mais ainda”, disse o secretário ao Mais Minas.
