É difícil para os pais ver os filhos fazerem escolhas erradas.
Ao mesmo tempo, é difícil saber o que é certo e errado.
Afinal, existem muitos exemplos de vidas e carreiras felizes que começaram com um jovem que foi contra a vontade de seus pais.
Em princípio, acredito que as escolhas de vida dos jovens devem ser guiadas por seus próprios desejos.
Só então eles podem encontrar a verdadeira motivação e crescer como indivíduos.
Fazer suas próprias escolhas de vida e tirar as consequências delas, acho que é uma experiência crucial para a vida adulta.
Já vi muitos exemplos em que o desejo de influenciar dos pais não leva a nada além do distanciamento dos jovens.
Muitos provavelmente concordam comigo sobre isso.
É fácil pensar assim na teoria, mas na prática não é tão simples.
Como ‘pilotar’ sem dirigir demais?
Antes de tudo, devo dizer que seu filho precisa raciocinar com sabedoria sobre motivação.
Embora a motivação deva basicamente vir de dentro, é um fato que somos influenciados por nosso ambiente.
A influência é determinante, principalmente durante a adolescência.
Por exemplo, a falta de motivação e sucesso dos adolescentes nos estudos pode ser devido a influências na interação com colegas – pode ser, não quer dizer que seja.
Se seus filhos estão com dificuldades em fazer escolhas e até mesmo sentem dores de cabeça causadas pelo estresse, por que eles estão assim?
Qual é a origem e/ou a razão?
Um conselho geral para os pais que tentam “pilotar” seus filhos é ouvir mais em vez de dar conselhos.
Ao ouvir, é importante demonstrar atenção, olhar nos olhos e fazer perguntas.
Também é importante receber as respostas sem questionar.
O objetivo de ouvir deve ser principalmente entender como as pessoas se sentem.
Todas as opiniões devem ser permitidas.
Obviamente, é difícil apenas ouvir se você não concorda com as conclusões do seu filho.
Nesse caso, pode ser bom esperar para expressar suas opiniões.
Deixe seu filho raciocinar primeiro e falar claramente antes de dizer o que pensa.
Um pré-requisito básico para uma boa conversa é expressar apoio – não importa as escolhas que tenham feito.
E aqui cabe uma pergunta retórica: você é capaz de aceitar as escolhas dos seus filhos?
Você deve analisar e pensar se está realmente disposto a deixar seus filhos escolherem livremente.
Se seus filhos não sentirem esse apoio, pode ser difícil para eles dizerem seus pensamentos abertamente.
Também existe o risco de eles escolherem o contrário aos seus desejos apenas para afirmar sua independência.
É por isso que é tão importante que eles se sintam apoiados e se sintam confortáveis para falar sobre seus sentimento, desejos, aflições e objetivos.
Dirija, mas vá com calma.