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Como ‘pilotar’ a vida dos seus filhos sem dirigir demais?

17/01/2020 às 11:00
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3 min

É difícil para os pais ver os filhos fazerem escolhas erradas. Ao mesmo tempo, é difícil saber o que é certo e errado. Afinal, existem muitos exemplos de vidas e carreiras felizes que começaram com um jovem que foi contra a vontade de seus pais. Em princípio, acredito que as escolhas de vida dos jovens devem ser guiadas por seus próprios desejos. Só então eles podem encontrar a verdadeira motivação e crescer como indivíduos. Fazer suas próprias escolhas de vida e tirar as consequências delas, acho que é uma experiência crucial para a vida adulta. Já vi muitos exemplos em que o desejo de influenciar dos pais não leva a nada além do distanciamento dos jovens. Muitos provavelmente concordam comigo sobre isso. É fácil pensar assim na teoria, mas na prática não é tão simples. Como ‘pilotar’ sem dirigir demais?

Antes de tudo, devo dizer que seu filho precisa raciocinar com sabedoria sobre motivação. Embora a motivação deva basicamente vir de dentro, é um fato que somos influenciados por nosso ambiente. A influência é determinante, principalmente durante a adolescência. Por exemplo, a falta de motivação e sucesso dos adolescentes nos estudos pode ser devido a influências na interação com colegas – pode ser, não quer dizer que seja.

Se seus filhos estão com dificuldades em fazer escolhas e até mesmo sentem dores de cabeça causadas pelo estresse, por que eles estão assim? Qual é a origem e/ou a razão? Um conselho geral para os pais que tentam “pilotar” seus filhos é ouvir mais em vez de dar conselhos. Ao ouvir, é importante demonstrar atenção, olhar nos olhos e fazer perguntas. Também é importante receber as respostas sem questionar. O objetivo de ouvir deve ser principalmente entender como as pessoas se sentem. Todas as opiniões devem ser permitidas. Obviamente, é difícil apenas ouvir se você não concorda com as conclusões do seu filho. Nesse caso, pode ser bom esperar para expressar suas opiniões. Deixe seu filho raciocinar primeiro e falar claramente antes de dizer o que pensa.

Um pré-requisito básico para uma boa conversa é expressar apoio – não importa as escolhas que tenham feito. E aqui cabe uma pergunta retórica: você é capaz de aceitar as escolhas dos seus filhos? Você deve analisar e pensar se está realmente disposto a deixar seus filhos escolherem livremente. Se seus filhos não sentirem esse apoio, pode ser difícil para eles dizerem seus pensamentos abertamente. Também existe o risco de eles escolherem o contrário aos seus desejos apenas para afirmar sua independência. É por isso que é tão importante que eles se sintam apoiados e se sintam confortáveis para falar sobre seus sentimento, desejos, aflições e objetivos. Dirija, mas vá com calma.