Após um turbilhão de movimentações políticas nos últimos dias, a Raposa finalmente tomou sua primeira decisão visando a Série B e a temporada de 2020. Trata-se da permanência de Adilson Batista, técnico que terminou o último Campeonato Brasileiro pelo Cruzeiro. A atitude levanta desconfiança, afinal, levando em consideração sua carreira, Adilson tem tido extremas dificuldades para emplacar um bom trabalho. Em um momento extremamente delicado, era necessário que o time estrelado tivesse mais cuidado ao escolher seu comandante.
O que Adilson pode oferecer ao Cruzeiro?
Identificado com a camisa azul, o comandante pode passar aos jogadores o real valor e tamanho do clube. Além disso, é um profissional extremamente dedicado e aguerrido, mas que não vem tendo êxitos na carreira desde 2010.
Outro fator que colabora com Adilson é ele ter a facilidade para trabalhar com poucos recursos humanos e financeiros, como é o caso da Raposa. Criativo, Batista sempre foi conhecido por suas adaptações e improvisações de jogadores.
O baixo salário do técnico, fruto de uma carreira inconsistente, também é um agente interessante ao Cruzeiro.
É o suficiente?
Vivendo uma situação apocalíptica, o que Adilson Batista oferta ao time cruzeirense não é o que a Raposa precisa. Nesse momento, o clube celeste necessita de uma mente nova, promissora, afeita ao futebol ofensivo e que dê ao Cruzeiro resultados consistentes.
Escolha que pode custar caro
A manutenção de Adilson pode ser, a médio prazo, completamente nociva ao time. Isso porque o clube, caso note que nome do técnico não é o mais adequado, pode promover mudanças no comando da equipe no meio da temporada, e provocar diversos efeitos colaterais negativos ao Cruzeiro.
Em 2013, Adilson foi rebaixado com o Vasco e a diretoria decidiu o manter. A história não deu muito certo e o comandante foi dispensando após uma má campanha na Série B e uma goleada sofrida por 5 a 0, para o Avaí.
Riscos e esperanças
A carreira do treinador cruzeirense evidencia a desconfiança e os riscos em torno do dele. Agora, a Nação Azul espera que Batista repita seu ápice como técnico de futebol, que foi no próprio Cruzeiro, e ajude o clube a sair dessa triste situação.