Após imprimir grande sequência de resultados no Brasileirão, o Cruzeiro parece ter perdido um pouco do fôlego.
Há duas rodadas a equipe brigava pela liderança e agora pode terminar a rodada na oitava colocação.
A equipe voltou a jogar mal e relembrar aquela equipe de dois meses atrás fraca ofensivamente e insegura na defesa.
Tudo deu errado, tanto que até Dedé falhou, e pasmem, duas vezes.
E apesar da má exibição da equipe, mais uma vez o Cruzeiro foi prejudicado.
Já são dois jogos seguidos com erros absurdos contra a equipe mineira.
O jogo começou com mais de uma hora de atraso na Arena Condá, após um problema nos refletores.
O problema parece ter afetado as equipes pois o primeiro tempo foi fraquíssimo, onde nenhuma das duas equipes foi capaz de levar perigo aos goleiros.
O Cruzeiro sentia falta da criatividade de Lucas Silva e dos combates e boa saída de Lucas Romero.
Sentia falta também de Robinho e Thiago Neves, que mais uma vez assistiam a partida de dentro do campo e as vezes interviam para atrapalhar.
Os inúmeros desfalques faziam muita falta e o Cruzeiro sentia como nunca a falta de um jogador de velocidade.
No segundo tempo as equipes voltaram mais ofensivas, mas nada de espetacular.
O Cruzeiro levou perigo ao gol de Jandrei apenas numa oportunidade, com Raniel.
Já a Chape começou a se aproveitar do lado esquerdo da defesa celeste, onde Egídio deixava uma avenida para os atletas do time catarinense.
E foi assim que saiu o gol.
Após jogada em velocidade, o folclórico Apodi cruzou para a área e Bruno Silva guardou, só que de mão.
Ninguém nada viu e o tento foi assinalado. 1 a 0 Chapecoense.
O resultado negativo pressionou o Cruzeiro que passava a errar muito e sem opções no banco a equipe ficou em situação complicada.
Tanto que até Dedé, um dos jogadores mais regulares do Brasil, falhou duas vezes.
Na primeira, errou um domínio e deixou Bruno Silva na boa para fuzilar Fábio de muito perto.
Sorte que a bola foi em cima do arqueiro celeste que com muito reflexo defendeu meio de mão trocada, meio com a testa e pôs a bola para linha de fundo.
Já no segundo lance não teve jeito.
Aos 49, no apagar das luzes, Dedé saiu jogando errado e deu a bola nos pés do ex-cruzeirense Elicarlos.
O volante não vacilou e mandou uma bomba no canto de Fábio para fechar o placar.
Arbitragem Pelo segundo jogo seguido o Cruzeiro foi prejudicado pela arbitragem.
No primeiro gol da partida, Bruno Silva fuzilou o gol de Fábio para abrir o placar, mas com o braço.
Após cruzamento de Apodi, o jogador chegou batendo forte, mas pegou mal na bola.
Se não fosse o braço do atleta, a bola “iria para fora do estádio”.
Mas ela bateu na mão do jogador e tomou a direção do gol, matando qualquer reação de Fábio.
Um lance rápido para o juiz que vinha de trás, mas claro para o assistente de linha de fundo.
De frente para a jogada.
Como foi no pênalti sofrido por Edilson, contra o Vasco, a centímetros de distância do assistente.
Erros grotescos, que invalidam a presença daquele assistente que só serve para aumentar a indignação em lances como aquele.
Diferente do jogo contra o Vasco, o Cruzeiro não pressionou e nem jogou bem, mas um gol sempre muda tudo.
Assim fica difícil brigar lá em cima.
Agora o Cruzeiro tem até terça-feira para se preparar pois enfrenta o Paraná na quarta, na Vila Capanema, no último jogo antes da parada para a Copa do Mundo.
Ps.: E larga essa camisa Cruzeiro, ela dá muito azar.
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