Desfalques importantes são desafios da França na busca pelo tri da Copa do Mundo

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Indiscutivelmente, a França, atual campeã mundial, possui um dos melhores elencos entre as seleções do futebol e, por isso, figura entre o panteão das favoritas à conquista da Copa do Mundo disputada no Catar. Nos últimos meses, por exemplo, contratempos passaram a fazer parte do cotidiano da equipe, ameaçando o sucesso no Oriente Médio.

A França, em 2018, foi campeã do mundo em uma campanha regular e segura, tendo a ajuda se constelação de craques, como Kyllian Mbappé (Paris Saint-Germain-FRA) e Antoine Griezmann (Atlético de Madrid-ESP). Quatro anos depois, a qualidade do elenco aumentou, mas lesões têm castigado os comandados de Didier Deschamps.

Desfalques importantes são desafios da França na busca pelo tri da Copa do Mundo
Time possui um dos elencos mais valiosos do torneio - Foto: @equipedefrance

Pilares fora da Seleção Francesa

Quando se pensa na Seleção Francesa, logo se chega ao imponente meio-campo costumeiramente formado por N’golo Kante (Chelsea-ING) e Paul Pogba (Juventus-ITA). Os dois, por anos, formaram uma dupla de sucesso, aliando transpiração, elegância, força física e muita habilidade. Lesionados, porém, os dois estão fora do Mundial do Catar, um significativo problema para os franceses.

As reposição, por outro lado, devem ser feitas à altura. A dupla de jovens vêm do Real Madrid, com muito entrosamento e sangue novo. Aurélien Tchouaméni, de 22 anos, será o responsável por substituir Kante, na cabeça de área. Já a função criativa ficará a cargo de Edouard Camavinga, de somente 20 anos.

Tchouameni é uma das maiores promessas do futebol mundial
Tchouameni é uma das maiores promessas do futebol mundial – Foto: @equipedefrance

Ao longo da preparação, outros jogadores importantes foram cortados por lesão, caso do zagueiro Presnel Kimpembe (Paris Saint-Germain-FRA) e do meia-atacante Christopher Nkuku (RB Leipzig-ALE). O atacante Karim Benzema (Real Madrid-ESP) segue na lista, mas sua condição física não é boa e inspira cuidados. O atual Bola de Ouro volta a disputar um Mundial após oito anos, já que ficou fora da convocação para a disputa na Rússia, por indisciplina.

Para as vagas de Kimpembe e Nkuku, o zagueiro Axel Disasi (Monaco-FRA) e o atacante Randal Kolo Muani (Eintracht Frankfurt-ALE) foram chamados.

Pragmatismo pelo tri

Em 1998, a França conquistou seu primeiro título mundial, batendo o  Brasil na final, por 3 a 0, dentro de seus domínios. Vinte anos depois, os Leus Bleus conseguiram repetir a dose e levaram a Copa do Mundo da Rússia. Apesar de ter várias estrelas à disposição, Didier Deschamps montou um time pragmático e focado nos resultados, com uma defesa sólida e bem sustentada.

A tendência é que agora o treinador repita a dose e siga priorizando um time sustentável, deixando o futebol vistoso em segundo plano. A França varia sua formação, às vezes atuando com três zagueiros, e às vezes utilizando mais meio-campistas. Na lateral-direita, Benjamin Pavard (Bayern de Munique-ALE), oferece segurança e força. Pela ala esquerda, Theo Hernandez (Milan-ITA) traz alternativas de ataque, tanto com bola rolando ou em oportunidades de bola parada.

O trio da frente aparece intocável, com Benzema, Mbappé e Griezmann tendo a obrigação de produzir e finalizar jogadas de perigo contra os adversários. O craque do PSG é a principal expectativa da Copa do Mundo. Aos 23 anos, o camisa 10 chega a seu segundo mundial em boa fase e com a experiência de já ter conquistado a taça uma vez.

Mbappé é o craque da vez
Mbappé é o craque da vez – Foto: @equipedefrance
  • Time base (3-4-3): Hugo Lorris (Tottenham-ING); Raphael Varane (Manchester United-ING), Jules Koundé (Barcelona-ESP) e Lucas Hernández (Bayern de Munique-ALE); Benjamin Pavard (Bayern de Munique-ALE), Aurélien Tchouaméni (Real Madrid-ESP), Edouard Camavinga (Real Madrid-ESP) e Theo Hernández (Milan-ITA); Antoine Griezmann (Atlético de Madrid-ESP), Kyllian Mbappé (Paris Saint-Germain-FRA) e Karim Benzema (Real Madrid-ESP).
  • Técnico: Didier Deschamps
  • Capitão: Hugo Lloris
  • Destaque: Kyllian Mbappé
  • Jogos: Austrália (22/11); Dinamarca (26/11) e Tunísia (30/11).
  • Prognóstico: Briga pelo título
  • Melhores participações: 1998 e 2018 (campeão)
  • Ídolos históricos: Zinédine Zidane, Thierry Henry e Michel Platini
  • Maior goleador: Thierry Henry (51 gols)
  • Jogador que mais vezes atuou: Lilian Thuram (142 jogos)
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