Quatro dicas para comprar roupas e calçados mais baratos

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Se você é daquelas pessoas que quando é elogiada pelo visual, responde com orgulho, “paguei R$ 20”, sem dúvidas está no lugar certo. Em tempos de crise, comprar roupas e calçados mais baratos garante o estilo cotidiano, afinal, ele não precisa ser deixado de lado, não é mesmo?

Em um mundo cada vez mais virtual o que pode parecer promoção nas redes sociais ou plataformas de pesquisa de preço, muitas vezes se distancia da realidade da maioria dos brasileiros. 

Mulheres fazendo compra de roupas. Foto: Canva

Para quem ganha um salário mínimo, comprar um vestido ou uma calça jeans por R$ 150 pode comprometer o orçamento, fazendo com que o final do mês seja ainda mais arrochado que o convencional. 

Além do grupo de pessoas com baixa renda, outros podem igualmente se interessar em comprar roupas e calçados mais baratos, pelo simples prazer de economizar, ou porque querem investir melhor o dinheiro, tendo em vista que as roupas possuem cada uma um tempo de vida útil, esse período de uso depende do material, cuidados e quantidade de vezes que é consumida.

Tem também um terceiro grupo, ele é formado por pessoas que adoram comprar peças mais em conta pelo simples prazer do pensamento “quanto mais melhor”. É, ter a opção de variar diariamente pode ser divertido, entretanto algumas questões precisam ser pensadas, “Como desfazer das peças”, por exemplo, pois não tem guarda-roupa ou closet que aguente (risos)!

As dicas apresentadas aqui servem para os três grupos acima mencionados, todavia, também para quem se interessar em fazer uma boa economia na hora de comprar produtos que além das questões visuais, são essenciais, seja para adultos ou crianças. 

Como economizar nas compras

Mesmo com o advento e crescimento do e-commerce, muitos consumidores ainda preferem comprar presencialmente. Uma pesquisa realizada pela plataforma Opinion Box, de Belo Horizonte, apontou que 1 em cada 5 pessoas continuam consumindo apenas em lojas físicas. 

Entretanto, como estamos vivendo num momento em que os consumidores adotaram uma cultura de consumo por experiência, que no caso do e-commerce pode ser positiva ou negativa, dependendo dos serviços da loja e fatores externos, como a demora do transporte, por exemplo, essa relação consumidor/compra virtual pode crescer, devido ao desejo das pessoas de praticar a compra online, por pelo menos uma vez na vida. 

Separamos alguns conselhos para compras tanto virtuais como presenciais. Acompanhe! 

Moda sustentável 

O pensamento de que roupas usadas não servem para sair ficou no passado. A moda sustentável veio com tudo a partir de aproximadamente 2018, houve um expoente crescimento de aberturas de brechós no Brasil, para justamente incentivar que os consumidores repensem suas compras. 

Repensar tanto no sentido de quando comprar uma roupa e um calçado novos, a durabilidade dos mesmos, como a maneira usada para desapegar deles futuramente. Estas são questões que precisam ser consideradas na hora de concluir uma compra. 

Há uma preocupação com o meio ambiente,  em como se dará o descarte desses tecidos. 

Mas também os brechós possibilitam que as pessoas que não possuem muita renda consigam usar peças com valores mais altos, pagando bem menos, cerca de 30% a 10% do valor original, visto que se trata de roupas usadas. 

Nas lojas de brechó é possível encontrar peças com valores bem acessíveis, a partir de R$5, porém é preciso ter paciência para “escavar”, pois geralmente essas lojas oferecem muitas peças de uma vez, que podem ser colocadas em caixas ou balcões grandes. 

Atacado 

Diferente do senso comum, nem sempre as lojas distribuidoras de roupas e calçados são apenas para lojistas ou revendedores, muitas vezes o próprio consumidor consegue comprar direto com um distribuidor, para isso é preciso força de vontade para angariar dinheiro, com a finalidade de realizar uma compra maior do que as feitas no varejo. 

Brás e 25 de março 

Dois dos maiores centros de compras do comércio de vestuário da América Latina, o Brás e a avenida 15 de março, estão localizados em São Paulo (SP). 

Quem vai ao Brás, exemplificando, consegue comprar em muitas lojas sem precisar apresentar CNPJ ou qualquer documento que comprove ser pessoa jurídica. Na feirinha da madrugada o consumidor consegue comprar blusas novas com valores a partir de R$ 5, o que é muito tentador. Entretanto, precisa ter uma quantidade mínima para compra, alguns vendedores ali vendem no mínimo 3, 4, 5, 6,10 ou 12 peças, com variações de cores e modelos. 

O interessante nesse exemplo é deixar para comprar roupas básicas para toda a família nesses lugares, assim, o consumidor pode comprar do mesmo modelo, variando as cores, ou mesmas cores variando modelos e tamanhos. 

O “pulo do gato” aqui é comprar online. Quem não tiver disposição para fazer o famoso “bate e volta” no Brás- excursões que levam lojistas ao centro de compras, em praticamente toda cidade tem – pode comprar pela internet, pois muitos comerciantes possuem redes sociais. 

Contudo é preciso cautela, há golpistas em todos os lugares, inclusive na internet. Se certificar se o perfil é verdadeiro, se de fato corresponde a loja, analisar as referências de outros compradores e sondar o tempo de atuação dela no mercado são algumas atitudes que podem evitar que você compre com perfis fraudulentos, evitando riscos de perder dinheiro. 

O consumidor também deve se atentar ao valor e prazo para entrega. Geralmente ele quem custeia o transporte nessas compras. 

Marketplace 

Além de brechó e compra no atacado, atualmente temos a opção do marketplace, que consiste em espaços virtuais onde compradores e vendedores negociam livremente, sem precisar de um site. 

Um dos exemplos mais populares no Brasil é o OLX. Recentemente o Facebook também lançou essa opção. 

Funciona assim, se eu quero vender uma calça nova ou usada, tiro uma foto e anuncio em alguma dessas plataformas, colocando descrições e o valor. A pessoa que se interessar no meu produto tem a opção de entrar em contato comigo através de mensagem, ela pode pechinchar o preço, e eu decido se vendo ou não com o desconto que ela pediu.

Quem gosta de comprar roupas e calçados mais baratos pode conseguir um bom desconto na “briga” do marketplace. 

Na gringa 

Comprar “na gringa” pode ser considerado uma experiência positiva, se o produto vier de acordo com o solicitado e sem defeitos. Devido a distância, os transtornos de uma troca podem cansar o comprador e fazê-lo gastar mais do que o previsto. 

Os sites e aplicativos chineses são os que lideram as compras internacionais no Brasil, principalmente por oferecerem descontos muito atrativos e peças que não se encontram em lugar nenhum por aqui. 

Os fretes grátis também são diferenciais, que tornam essas compras comuns para os brasileiros. 

Mas como nem tudo são flores, algumas questões precisam ser pontuadas aqui. O consumidor que optar por comprar os produtos da China precisa se preocupar com a legislação brasileira, pois se fizer um volume grande de compras, corre o risco de ser tarifado pela alfândega. 

O ideal aqui é comprar fracionadamente, de R$ 50 em R$ 50, com intervalos de até 30 dias por compra. Sim, é preciso um pouco de paciência, em contraponto, o consumidor consegue ter peças bem legais, que dificilmente serão encontradas no Brasil, com exceção das fábricas de calçado e costura que imitam os produtos internacionais, eles já existem, é como a adaptação que Chacrinha fez para a frase do Lavoisier, “nada se cria, tudo se copia”. 

Faça você a sua moda

Acompanhar as tendências de moda é válido, muitas delas trazem um visual novo ou mesmo conforto, contudo não há nada mais interessante no meio fashion do que a autenticidade.

Se permitir ser o que é e comunicar isso através das vestimentas pode superar qualquer experiência em compras.

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