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Mariana celebra 150 anos da morte de Dom Viçoso com programação religiosa e cultural

Atividades incluem caminhadas, missas e abertura de exposição de arte sacra no Museu Arquidiocesano

Mariana celebra 150 anos da morte de Dom Viçoso com programação religiosa e cultural
Crédito: Prefeitura de Mariana

A cidade de Mariana (MG) realiza, na próxima segunda-feira (7 de julho), uma programação especial em memória aos 150 anos da morte de Dom Antônio Ferreira Viçoso, figura histórica da Igreja Católica em Minas Gerais. As homenagens reúnem fiéis, religiosos, músicos convidados e artistas, reforçando a importância de Dom Viçoso na formação espiritual, social e cultural da região.

As atividades começam logo pela manhã, às 7h30, com a Caminhada da Fé, que sairá da Catedral da Sé em direção à Cartuxa, local onde o bispo passou seus últimos dias. A chegada está prevista para as 10h, quando será celebrada uma missa campal, reunindo comunidades e representantes da Arquidiocese.

Durante a Celebração Eucarística, os irmãos Pedro Antônio e Vitor Leonardo, naturais de Mafra (SC), entoarão o Hino a Dom Viçoso. A mãe dos jovens, Juliana Kuss, também participa da cerimônia, responsável pela interpretação do Salmo.

No período da noite, a programação segue com uma Missa Solene às 18h, na própria Catedral de Mariana, onde Dom Viçoso exerceu seu episcopado e consolidou sua missão pastoral no século XIX.

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A jornada comemorativa será encerrada às 20h30 com a inauguração da Galeria dos Atuais Artistas Sacros, no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Mariana. A exposição reúne obras contemporâneas com inspiração cristã, em diálogo com a tradição artística e religiosa da cidade.

Dom Viçoso: fé, ensino e combate à escravidão

Dom Antônio Ferreira Viçoso nasceu em 1787, em Portugal, e chegou ao Brasil como missionário da Congregação da Missão (Lazaristas). Em Mariana, onde atuou como bispo entre 1844 e 1875, tornou-se uma das personalidades mais influentes do clero no Brasil Império.

Viçoso defendeu a educação popular, a moral cristã e o fim da escravidão, deixando um legado que extrapola os limites da Igreja. Sua trajetória ainda inspira fiéis, historiadores e agentes pastorais.

A data de 7 de julho é marcada pelo simbolismo da memória, da oração e da resistência cristã. Segundo a organização das atividades, trata-se de um “dia para renovar a fé e lembrar o impacto que a figura de Dom Viçoso teve — e continua tendo — sobre a identidade religiosa e social do povo de Mariana”.