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Bandeira amarela: Conta de luz ficou mais cara a partir desta segunda

02/07/2019 às 09:55
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A partir desta segunda (1), a conta de luz está mais cara. O motivo é a bandeira tarifária, que serve como referências nas contas, estar amarela neste mês. Por isso, em comunicado divulgado na última sexta-feira (28), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), diz que as cobranças terão um acréscimo de R$1,50 para cada 100 quilowatts-hora que forem consumidos.

Após a Aneel ter definido bandeira verde em junho (quando não é cobrado acréscimo nas contas), o adicional retorna. A empresa justificou no comunicado, que a bandeira amarela é pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”.

A agência justifica que: “A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”.

De acordo com a Aneel, esse sistema de bandeiras foi criado para mostrar os custos reais da geração de energia elétrica. As cores das bandeiras, verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2), indicam se a conta de energia estará mais cara ou não, em função das condições de geração.

Para efetuar as contas de acionamento das bandeiras tarifárias, se considera o risco hidrológico e o preço da energia. Para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca, os consumidores pagam esse valor excedente em uma conta específica e esse valor é repassado para as distribuidoras de energia.

Contas de luz ficaram mais caras em Minas Gerais

Aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 21 de maio, entrou em vigor no dia 28, o reajuste da conta de luz em 805 municípios de Minas Gerais. Os municípios atendidos pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) sofrem aumento de 6,93% para consumidores residenciais. Veja a matéria completa.