Nesta semana se iniciou o Campeonato Mineiro de 2020 – Módulo I.
Esta é a 106ª edição daquele que é um dos mais tradicionais estaduais do país.
E para começar a temporada nas Minas Gerais, o Mais Minas preparou uma série de matérias especiais sobre os clubes que disputarão a divisão principal do torneio.
Em mais um episódio, o clube abordado será o América.
Um dos três maiores clubes de Minas Gerais, o Coelho acumula mais de 100 anos de uma gloriosa história que acumula taças, feitos e craques.
Fundação A criação do América se deu por responsabilidade de um grupo de jovens da elite mineira, em 30 de abril de 1912.
Naquele momento, o aglomerado buscava fazer uma equipe de futebol para participarem do crescimento que o esporte vinha tendo no Brasil.
Em sua fundação, o nome foi decidido por sorteio, onde o América Futebol Clube venceu Guarany, Alerquim e Tymbiras.
Além disso, também foi através da sorte que foram definidas as cores da equipe: verde e branco.
Contudo, um ano depois, em 1913, o preto também passou a fazer parte do uniforme americano.
Conquistas Com sua bonita história, o Coelho conseguiu reunir diversos troféus em sua galeria.
Os principais são os 16 títulos mineiros e as duas Séries B do Brasileirão.
Além de uma Série C e uma Copa Sul-Minas. O gol que deu o título da Série B de 2017 para o América – Créditos da foto: Crisitiane Matos/América Estádio próprio Um dos maiores orgulhos do americano é ser o único grande mineiro a possuir um estádio, apesar de, atualmente, Atlético caminhar para a construção de sua Arena.
Feito em 1950, pela Prefeitura de Belo Horizonte para a Copa do Mundo daquele ano, o Independência era, na época um dos melhores estádios do país, mas não era do América.
Apenas anos depois da extinção do clube Sete de Setembro, o campo do Horto foi repassado ao Coelho, que sediava seus jogos no Estádio da Alameda, vendido posteriormente. O tradicional Raimundo Sampaio – Créditos da foto: Mourão Panda/América Base forte Reconhecido nacionalmente como um dos principais reveladores do país, o Coelho ostenta inúmeros craques formados em suas categorias de base durante toda a história.
Entre os principais, estão os campeões mundiais Tostão e Gilberto Silva, os pontas Éder Aleixo e Euller, os laterais Evanílson e Danilo e os atacantes Fred e Richarlison. Tostão foi o camisa 9 do Brasil em 1970 – Créditos da foto: Reprodução/Internet Ídolos Entre os mais marcantes nomes da existência americana, é possível citar Euller, Givanildo Oliveira, Milagres, Otacílio Negrão de Lima, Mário Pena e Jair Bala. Jair Bala é um dos maiores ídolos da história americana – Créditos da foto: Divulgação/América Títulos nacionais Série B Em 1997 e 2017, o América fez história e venceu a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Na primeira oportunidade, a excelente equipe liderada pelos técnico Givanildo Oliveiria e pelos experientes Pintado e Tupãzinho, que ainda contava com a promessa Gilberto Silva, fez uma ótima competição, com 14 vitórias, 4 empates e 5 derrotas.
Já no bicampeonato, em 2017, os personagens principais foram os atacantes Bill e Luan, o goleiro João Ricardo e o zagueiro Rafael Lima.
Na edição, o América desbancou o gigante Internacional, que disputou a competição após o rebaixamento em 2016.
Série C Mais uma vez na batuta de Givanildo Oliveira, o Coelhão novamente conquistou um título nacional.
Porém, a Série C de 2009 foi mais que um simples troféu, foi uma marco para a caminhada da reconstrução americana.
Neste ano, a equipe contava com os experientes Euller e Evanílson, além das jovens promessas Bruno Mineiro, Moisés e Danilo.
A conquista ajudou a recolocar o América no caminho das glórias.
Decacampeonato Entre 1916 e 1925, o time verde fez história em Minas Gerais e no Brasil, venceu, de forma consecutiva, o Campeonato Mineiro por dez oportunidades.
No país, apenas o ABC de Natal possui um recorde igual.
Durante o período, o América dominou Minas Gerais. O time eneacampeão em 1924 – Créditos da foto: Acervo do Coelho Renascimento No início do século XXI, o América viveu sua pior fase da história.
Endividado, o clube caiu à Série C do Brasileirão, chegou a ficar sem divisão nacional e, em 2007, o mais triste episódio: rebaixado ao Módulo II do Campeonato Mineiro.
Após anos ruins, o América chegava ao fundo do poço.
Todavia, em 2008 a equipe iniciou a retomada, e venceu a segunda divisão estadual.
No ano seguinte, levou a Série C do Brasileiro e, em 2010, subiu à primeira divisão do futebol nacional.
Desta forma, o América voltava a se firmar no cenário do futebolístico do Brasil.
Destaques para 2020 Após um conturbado 2019, mas que quase culminou no acesso à Série B, o Coelho manteve boa parte do elenco da temporada anterior.
Por isso, deposita suas fichas no treinador Felipe Conceição, que se destacou na última segundona.
Além dele, os jovens Matheusinho e Zé Ricardo também são apostas do clube americano. O promissor técnico Felipe Conceição – Créditos da foto: João Zebral/América Elenco Goleiros: Airton, Léo Lang e Airton; Laterais-direitos: Ronaldo, Leandro Silva e Diego Ferreira; Laterais-esquerdos: Sávio, João Paulo e Lucas Luan; Zagueiros: Joseph, Eduardo Bauerman, João Cubas, Luisão e Lucas Kal; Volantes: Flávio, Zé Ricardo, Juninho, Renan e Rickson; Meias: Alê, Geovane, Matheusinho e João Gabriel; Atacantes: Ademir, Carlos Alberto, Neto Berola, Vitão, Rodolfo, Léo Passos, Felipe Augusto e Carlos Alberto; Técnico: Felipe Conceição.
Na primeira rodada, o América empatou com a Caldense por 2 a 2.
Agora, o Coelho enfrenta o Villa Nova, em Nova Lima, no Castor Cifuentas, na próximo sábado (25), às 16h.
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