No futebol, vários clichês sempre aparecem e, um deles, é o favoritismo dado por imprensa e público à Inglaterra às vésperas de competições importantes, como a Eurocopa e Copa do Mundo. Porém, já virou rotina o English Team decepcionar quem aposta alto em seu bom rendimento. A missão da tropa de Harry Kane, em 2022, é mudar esse estigma e fazer, finalmente, o futebol “voltar para casa”.
O país que criou o futebol e possui a melhor liga do mundo, a Premier League, ironicamente, é conhecido por ter uma seleção pouco vencedora e, apesar de acumular craques, sempre falhar na hora decisiva. Essa é a Inglaterra que, dos grandes campeonatos, só venceu uma Copa do Mundo, disputada em seus domínios, em 1966, mas que ficou mais conhecida por sua polêmica final.
Na ocasião, a equipe bateu a Alemanha na decisão, por 4 a 2, na prorrogação, mas o gol que deu a vantagem aos ingleses no tempo extra, marcado por Geoffrey Hurst, ficou eternizado pelo fato da bola não ter entrado. A situação gerou revolta nos alemães e na comunidade do futebol à época. Desde então, a Inglaterra não conseguiu conquistar nenhuma competição de relevância, fazendo poucas campanhas de destaque.
Qualidade e incertezas
Não é novidade que a Inglaterra possui uma de suas melhores gerações de jogadores dos últimos tempos. O time liderado por Harry Kane (Tottenham-ING), Raheem Sterling (Chelsea-ING), Declan Rice (West Ham-ING) e Marcus Rashford (Manchester United-ING) foi capaz de alçar a nação da realeza ao quarto lugar na Copa do Mundo de 2018 e ao vice-campeonato da Eurocopa, disputada, em 2021. Apesar da falta de títulos, os resultados foram considerados expressivos, se comparados ao retrospecto recente da seleção.
No entanto, o English Team vive momento de incertezas e contestações, principalmente acerca de seu técnico, o jovem Gareth Southgate. Boa parte da mídia local e da torcida acusa o comandante de não extrair tudo que o elenco pode oferecer, fazendo escolhas erradas tanto nas escalações quanto nas convocações. Na lista final da Inglaterra para a Copa do Mundo do Catar, Southgate chocou o mundo com as audiências de Jadon Sancho (Manchester United-ING) e Fikayo Tomori (Milan-ITA), preteridos por nomes pouco unânimes no país.
Como joga a Inglaterra
Dentro de campo, a Inglaterra entrega menos do que pôde. Com muito talento ofensivo, o time, muitas vezes, opta por um esquema reativo e burocrático, limitando as aparições de suas estrelas mais criativas. Gareth Southgate costuma escalar um time no 3-4-3, priorizando a solidez defensiva e apostando na força dos alas, independentemente de quem sejam os escolhidos.
Essa formatação, por outro lado, podem inibir as aparições de jogadores mais técnicos e cerebrais da parte ofensiva.
Na primeira fase, a Inglaterra deve passar sem dificuldades, já que é o grande favorito do Grupo B, enfrentando Irã, Estados Unidos e País de Gales. Caso passe, o time irá enfrentar alguma equipe do Grupo B – Holanda, Senegal, Catar e Equador. Até as oitavas de final, o caminho inglês é considerado tranquilo, o que se modifica na fase de quartas, em que a provável adversária é a França.
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- Time base (3-43): Jordan Pickford (Everton); John Stones (Manchester City), Harry Maguire (Manchester United-ING) e Kyle Walker (Manchester City-ING); Kieran Trippier (Newcastle-ING), Kalvin Phillips (Manchester City-ING), Declan Rice (West Ham-ING) e Luke Shaw (Manchester United-ING); Phill Foden (Manchester City-ING), Raheem Sterling (Chelsea-ING) e Harry Kane (Tottenham-ING).
- Técnico: Gareth Southgate
- Capitão: Harry Kane
- Destaque: Harry Kane
- Jogos: Irã (21/11), Estados Unidos (25/11) e País de Gales (29/11)
- Prognóstico: Quartas de final
- Melhores participações: 1966 (campeão)
- Ídolos históricos: Bobby Moore, Bobby Charlton e David Beckham
- Maior goleador: Wayne Rooney (53 gols)
- Jogador que mais vezes atuou: Peter Shilton (125 gols)