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CAPA Colunas

Feminismo, a palavra do ano de 2017: Mulheres nas ruas e nas redes (2)

Débora Queiroz Por Débora Queiroz
18 de maio de 2022
em Colunas, Feminismo
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Começaremos o ano ainda no clima de nosso último artigo de 2017: “Feminismo, a palavra do ano de 2017: Mulheres nas ruas e nas redes.” Mas a pergunta que fica é: que mulheres?  

Como dissemos, no artigo anterior, em 2017 a palavras do, segundo as pesquisas no site Merriam-webster, foi “feminismo”. 

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Como pudemos ver através do aumento da popularidade do feminismo, assim como do aumento de sua visibilidade, muitas mulheres puderam descobrir o que realmente é o Feminismo.

Assim, podemos dizer que houve uma aproximação do movimento feminista de camadas sociais ainda não muito próximas, contribuindo para que mais mulheres se autodenominem feministas. 

Entretanto, é preciso compreender que o que feminismo não se limita a um movimento cultural ou individualista, a um debate de saias ou apenas ao enfrentamento de “falas machistas”.

Tampouco, deve se limitar a uma guerra de sexos ou no apoio irrestrito a toda e qualquer mulher.

O feminismo é um movimento político que busca subverter as relações desiguais de poder historicamente constituídas.

Em especial o feminismo emancipacionista acredita na emancipação da mulher através de sua autonomia econômica e social que, obviamente não está descolada das estruturas de poder da sociedade, da vida pública.

Neste sentido, é de fundamental importância mudar a inexpressiva participação das mulheres na política e nos cargos de decisão. 

Fonte:http://femininoplural.org.br/site/wp-content/uploads/2016/03/logo-do-ato-unificado-8-de-mar%C3%A7o-2016.png

Abordando a questão no estado de Minas Gerais, os índices são desanimadores: temos atualmente uma das menores taxas de participação das mulheres na política brasileira.

Dos 8613 cargos eletivos disponíveis, somente 993 têm mulheres como titulares, um percentual inferior a 12%, sendo esta a 23a posição no País. 

Se formos abordar os números das mulheres na Câmara dos Deputados, também temos números decepcionantes: Das 53 vagas reservadas a Minas Gerais na Câmara, somente CINCO foram ocupadas por Mulheres em 2014 (9,43% do total), tendo sido eleitas: Brunny (PTC, hoje PR), Dâmina Pereira (PMN, hoje PSL), Jô Moraes (PCdoB), Margarida Salomão (PT) e Raquel Muniz (PSC, hoje PSD). 

Além disso, não podemos abordar as questões que vão além da representatividade.

Basta qualquer mulher para nos representar?

E as mulheres que atuam notoriamente contra a pauta das mulheres?

Seriam estas nossas legítimas representantes? 

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Em 2017, tivemos votações importantes no Congresso, onde podemos notar a quem estas mulheres servem.

Vejamos: 

Na votação da Reforma Trabalhista, que traz grandes prejuízos as mulheres, empurrando-as para a informalidade do trabalho intermitente e trabalho precarizado, permitindo inclusive grávidas trabalharem em locais insalubres, veja como votaram as parlamentares do sexo feminino mineiras: Jô Moraes (PCdoB-MG), Dâmina Pereira (PSL-MG) e Margarida Salomão (PT-MG) votaram contra a Reforma Trabalhista; enquanto Raquel Muniz (PSD-MG) e Luzia Ferreira (PPS-MG) votaram sim à Reforma. 

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2017/04/27/interna_politica,865396/veja-como-votaram-os-deputados-mineiros-na-reforma-trabalhista.shtml

Já na votação de denúncia contra o Presidente Golpista Michel Temer, destas deputadas acima citadas, apenas Jô Moraes e Margarida Salomão votaram contra o relatório do Deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).

Ou seja, apenas estas votaram pela investigação contra Michel Temer. 

Por isso mulheres, devemos lembrar que a questão vai muito além de uma representatividade pura e simples.

A questão deve ser: que mulher defende nossas pautas com legitimidade? 

Feminismo liberal x  feminismo emancipacionista.

Em especial, nossas representantes devem dialogar com a maior parte das mulheres brasileiras, que são negras e trabalhadoras e que sofrem cotidianas e múltiplas violências.

Nossas representantes devem compreender a necessidade de pautas básicas como saúde, educação, emprego, transporte e moradia. 

Mulher que representa oligarquia não nos representa!

Mulher que perpetua nossa cultura escravocrata não nos representa!

Nossa luta é paralela à luta de classes.

Nossa luta é com a mulher trabalhadora. 

Continuamos no próximo artigo.

Até mais! 

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Débora Queiroz

Débora Queiroz

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