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Fiscalização em 17 cidades de Minas interdita três postos por irregularidades

Ação conjunta identificou falhas técnicas e tributárias no setor

Rodolpho Bohrer
Fiscalização em 17 cidades de Minas interdita três postos por irregularidades
Testes de qualidade e autos de infração revelam problemas recorrentes no estado — Crédito: Divulgação/MPMG

Uma força-tarefa estadual e federal realizou, nos dias 25 e 27 de novembro, uma grande operação de fiscalização em postos de combustíveis de Minas Gerais. Ao todo, 60 estabelecimentos foram vistoriados em 17 cidades. Três postos foram interditados, o que representa parte das ações após a identificação de problemas tributários, irregularidades de consumo e riscos aos usuários.

A operação ocorreu em Belo Horizonte, Contagem, Martins Soares, Manhuaçu, Montes Claros, Guaxupé, Varginha, Ipatinga, Muriaé, Sete Lagoas, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Elói Mendes, Betim, Poços de Caldas e Teófilo Otoni. Durante as inspeções, foram realizados 233 testes de qualidade, que resultaram em 85 autos de constatação.

Fiscalização inspecionou 60 postos em 17 cidades mineiras — Crédito: Divulgação/MPMG

O que os fiscais encontraram nos postos

Entre as irregularidades mais frequentes estavam falhas na qualidade do combustível, problemas em bombas de abastecimento e divergências tributárias. A força-tarefa determinou a interdição de 54 bombas e dois bicos, além da lavratura de 25 autos de infração.

Uma pessoa chegou a ser presa em flagrante por descumprir ordem de interdição previamente estabelecida.

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O balanço completo da operação foi divulgado pelos órgãos envolvidos e mostra a diversidade de irregularidades encontradas, reforçando a necessidade de fiscalizações constantes para evitar riscos ao consumidor.

Órgãos que participaram da operação

A ação foi conduzida por uma articulação entre:

– Ministério Público de Minas Gerais (CAOET e Procon-MG)
– Secretaria de Estado de Fazenda (SEF)
– Agência Nacional do Petróleo (ANP)
– Instituto de Metrologia e Qualidade de Minas Gerais (IPEM)
– Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)
– Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP)

A integração permitiu uma abordagem ampla, unindo análise tributária, avaliação de qualidade do combustível, controle metrológico e fiscalização consumerista.

Parte de uma ação nacional

A fiscalização em Minas integra a Ação Nacional de Combate à Sonegação Fiscal e Ilícitos Econômicos no Mercado de Combustíveis, coordenada pelo Grupo Nacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (GNDOET). O objetivo é combater práticas que prejudicam a arrecadação, distorcem a concorrência e provocam impactos diretos em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.

O setor de combustíveis é historicamente um dos mais afetados por fraudes e esquemas de sonegação. A ação nacional acontece simultaneamente em diversos estados, com participação de promotores de Justiça, Secretarias da Fazenda e órgãos parceiros como Procon, ANP, IPEM e forças policiais.

Além da repressão a irregularidades, a iniciativa também inclui ações educativas para conscientizar consumidores e incentivar denúncias.

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Diretor geral, graduando de jornalismo e redator de cidades e política.
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