Em fevereiro de 2020, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou aumento de 0,50% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O índice para a RMBH representa o terceiro maior resultado mensal entre as dezesseis áreas pesquisadas – atrás de Fortaleza e Aracaju.
No país, a variação mensal foi de 0,25%.
A variação acumulada em 12 meses foi de 3,67 % na RMBH, o quinto menor resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 4,01% no Brasil.
Na RMBH, cinco grupos tiveram variações acima da média de fevereiro (0,50%): Educação (3,92%), Alimentação e bebidas (0,75%), Comunicação (0,64%), Saúde e cuidados pessoais (0,61%), Artigos de residência (0,60%).
Houve deflações nos grupos Habitação (-0,58%) e Vestuário (-0,35%).
O grupo Educação (3,92%) impactou o índice geral de fevereiro em 0,22 pontos percentuais (p.p.), o maior impacto dentre todos os grupos.
Esse resultado se deve aos reajustes praticados no começo do ano letivo, especialmente aqueles dos cursos regulares (5,32%), item responsável pela maior contribuição individual (0,20 p.p.).
Os cursos diversos (1,56%) também registraram alta, com impacto de 0,02 p.p.
O grupo Alimentação e bebidas (0,75%) impactou o índice geral de fevereiro em 0,15 p.p.
Esse resultado se deve principalmente pelos aumentos dos preços da cenoura (35,55%), do tomate (33,13%) e das frutas (4,09%), cada um deles impactou o índice em 0, 02p.p., 0,08p.p. e 0,04p.p., respectivamente.
No lado das quedas, destacaram-se a batata-inglesa (-10,48%) e as carnes (-2,80%), com contribuições de -0,03p.p. e -0,07p.p., respectivamente.
Dentro do grupo de Saúde e Cuidados Pessoais (0,61%), os itens de higiene pessoal tiveram aumento de 1,27%, com destaque para os produtos para pele (5,43%) e os perfumes (5,14%) que impactaram o índice em 0,02p.p. e 0,04p.p, respectivamente.
O grupo Despesas pessoais (0,44%) foi influenciado pelas altas dos pacotes turísticos (5,97%) e das hospedagens (2,05%), impactando o índice geral em 0,04p.p. e 0,02p.p.
A queda em Habitação (-0,58%) se deve à energia elétrica residencial (-1,74%), com recuo decorrente da mudança de bandeira tarifária, que passou da amarela em janeiro para verde em fevereiro, causando o maior impacto individual negativo do mês -0,08 p.p. 20 maiores elevações de preços: Cenoura: 35,55% Tomate: 33,13% Manga: 17,93% Correio: 16,75% Banana – prata: 14,22% Mandioca (aipim): 12,60% Laranja – pera: 8,27% Pré-escola: 8,05% Ensino fundamental: 7,35% Ensino médio: 6,55% Cheiro-verde: 6,42% Creche: 6,00% Pacote turístico: 5,97% Alface: 5,81% Ovo de galinha: 5,80% Produto para pele: 5,43% Cebola: 5,41% Perfume: 5,14% Açúcar cristal: 4,93% Brócolis: 4,86% 20 maiores reduções de preços: Melancia: -11,37% Batata-inglesa: -10,47% Picanha: -7,54% Uva: -7,31% Patinho: -4,59% Chã de dentro: -4,47% Contrafilé: -4,26% Passagem aérea: -3,63% Carne de porco: -3,41% Sabão em barra: -3,11% Mamão: -2,97% Blusa: -2,87% Sabonete: -2,79% Bijuteria: -2,71% Maçã: -2,64% Alcatra: -2,59% Músculo: -2,59% Transporte por aplicativo: -2,14% Roupa de cama: -2,08% Sandália/chinelo: -2,05%