Na última semana de campanha presidencial, o clima no QG de campanha de Jair Bolsonaro, já é de vitória.
Com uma grande diferença de votos mostrada no primeiro turno, e nas pesquisas seguintes de intenções de voto para o segundo turno, Bolsonaro segue em primeiro lugar entre os eleitores.
Haddad teria que operar um milagre para reverter este quadro.
Certos de que o petista não conseguirá, nos últimos dias a pequena equipe do presidenciável do PSL, tem “adiantado trabalho”, discutindo nomes para assumirem ministérios do eventual governo.
Onyx Lorenzoni (DEM-RS), seu coordenador de campanha, é o preferido para Casa Civil, Marcos Pontes, o cientista, é o cotado para Ciência e Tecnologia. Além disso, o mais conhecido Paulo Guedes, apelidado de posto Ipiranga, será o comandante econômico, assumindo o Ministério da Fazenda.
Bolsonaro pretende fazer uma reforma na administração do Executivo, reduzindo para 15 – dos hoje 29, o número de ministérios, através de extinção ou fusão dos órgãos. Nesse caso, importantes áreas como Educação, Cultura e Esportes, por exemplo, estariam abarcados numa só pasta. Também sofreriam fusão os ministérios de Meio Ambiente e Agricultura.
O candidato também declarou em recentes entrevistas, que o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, é o principal nome cotado para ser indicado ao STF. Importante lembrar que o próximo presidente eleito será responsável por nomear, pelo menos, 2 ministros para a Suprema corte, para substituir Celso de Mello e Marco Aurélio, que sairão pela compulsória.
Por fim, ainda na área econômica, Jair Bolsonaro tentará manter atual política econômica e fazer investidas para torná-la cada vez mais liberal, e para isso, tentará aprovar no Congresso a total independência do Banco Central, ainda neste ano ou no seu possível mandado, no ano que vem