Mais Minas
No Result
View All Result
  • Login
  • Agenda Cultural
  • Colunas
  • Dicas
  • Indústria e Comércio
  • Entretenimento
  • Oportunidades
  • Política
INSCREVER-SE
  • Agenda Cultural
  • Colunas
  • Dicas
  • Indústria e Comércio
  • Entretenimento
  • Oportunidades
  • Política
No Result
View All Result
Mais Minas
No Result
View All Result
PUBLICIDADE
CAPA Entretenimento Filmes

Lucy e a CPH4: a droga do filme existe?

João Paulo Silva Por João Paulo Silva
3 de julho de 2024
em Filmes
A A
Compartilhe no FacebookCompartilhe no XCompartilhe no LinkedInCompartilhe no WhatsApp
PUBLICIDADE

“Mulheres grávidas produzem CPH4 na sexta semana de gravidez, em quantidades mínimas. Para o bebê, tem a força de uma bomba atômica. É o que dá ao feto a energia necessária para formar todos os ossos do corpo.” – disse o médico a Lucy, no filme homônimo.

O CPH4 nada mais é que uma enzima que a mãe passa para o bebê, ainda quando está em gestação. Essa enzima tem como função formar a parte óssea do indivíduo em formação.

— Antes de continuar, siga o Mais Minas no Google Notícias

No filme Lucy, 2014, estrelado por Scarlett Johansson, a enzima é retratada como se fosse uma droga, onde é possível dar “poderes” para a personagem que passa a conseguir a expansão da sua capacidade cerebral, ultrapassando os 10% que supostamente o ser humano comum consegue utilizar. Contudo, dizem, é apenas ficção.

A tal droga chega às mãos da protagonista através de seu namorado Richard, que obriga a jovem a trabalhar como transportadora de drogas, uma “mula”. A substância é introduzida cirurgicamente no abdômen de Lucy e de outras “mulas”, que são enviadas para a Europa.

Paralelamente à história de Lucy, o professor Samuel Norman, personagem brilhantemente interpretado por Morgan Freeman, dá uma aula sobre a teoria do uso de apenas 10% do cérebro pelo ser humano, baseado em seus estudos.

“Há mais conexões no corpo humano do que estrelas na galáxia. Possuímos uma gigantesca rede de informação a qual temos pouquíssimo acesso… É intrigante pensar que gregos, egípcios e indianos já tinham noção da célula séculos antes da invenção do microscópio”.

O mito do uso de apenas 10% do cérebro é uma teoria de que as habilidades intelectuais do ser humano não seriam plenamente exploradas. Na verdade, o homem usaria apenas os dez por cento de seu cérebro e, aumentando-o, de alguma forma, poderia desfrutar de extraordinárias habilidades e alcançar altos níveis de habilidades e conhecimentos.

O CPH4 existe realmente?

Ninguém melhor para responder esta pergunta o diretor do filme:

“CPH4 existe, não é seu nome real, mas existe. CPH4 é um nome que eu inventei, mas é uma molécula liberada por mulheres, após seis semanas de gravidez, em quantidades muito pequenas. Mas existe e é verdade que o poder de CPH4 é equivalente ao de uma bomba atômica para a criança. Portanto, não é uma droga ou algo semelhante, mas simplesmente uma molécula produzida naturalmente por mulheres durante a gravidez.”

O nome científico do CPH4 é 6-carboxytetrahydropterin (em inglês). Sim, é verdade e é produzido após 6 semanas de gravidez na mulher. Serve basicamente para ajudar o feto a formar e obter ossos e estrutura.

Um dos momentos mais interessantes e marcantes do filme é quando Lucy encontra Lucy. A personagem do filme, já em altos níveis de expansão cerebral, faz uma viagem no tempo e encontra Lucy, “a mãe da humanidade”, um fóssil de mais de 3,2 milhões de anos, descoberto em 1972, pelo professor e paleoantropólogo americano Donald Johanson, no deserto de Afar, Etiópia.

PUBLICIDADE
Ad 14

Lucy é ficção, mas tem realidade. A droga do conhecimento é a busca incessante pela verdade. 10, 20, 50 ou 100% é indiferente, o importante é perceber que sempre é possível ir além daquilo que se vê. Como disse o professor Norman, no filme:

“Cabe a nós romper as barreiras das regras e leis e passar da evolução para a revolução”.

Assista ao trailer do filme:

Dados do filme Lucy

“Lucy” é um filme intrigante, que combina elementos de ação, ficção científica e thriller, conduzido pela visão estilizada do diretor francês Luc Besson. Protagonizado pela talentosa Scarlett Johansson, o filme nos oferece um enredo altamente original e provocante, embora às vezes controverso, que desafia o público a reconsiderar suas próprias noções de capacidade humana e consciência.

Scarlett Johansson interpreta Lucy, uma estudante americana em Taiwan que, através de circunstâncias infelizes, se envolve com um perigoso sindicato de drogas. Quando uma nova droga experimental é inserida em seu corpo contra sua vontade, ela acidentalmente absorve a substância, resultando em habilidades além do que qualquer humano normal poderia possuir – essencialmente, ela começa a usar uma porcentagem cada vez maior de sua capacidade cerebral.

À medida que a droga desbloqueia os recessos ocultos de sua mente, Lucy ganha habilidades que desafiam a lógica e a física – desde a leitura de mentes até a manipulação da matéria ao seu redor. Ela se transforma de uma vítima sem esperança para uma força quase divina, decidida a se vingar daqueles que a prejudicaram.

A atuação de Johansson é convincente à medida que ela evolui de uma personagem assustada e vulnerável para uma super-humana fria e calculista. A presença de Morgan Freeman como um professor universitário especializado em neurociência acrescenta peso e credibilidade ao filme, mesmo quando a premissa fica cada vez mais surreal.

O maior ponto de discussão do filme, sem dúvida, é a premissa de que os humanos usam apenas 10% de seus cérebros – uma afirmação que é amplamente desacreditada pela ciência moderna. No entanto, se os espectadores puderem suspender sua descrença e aceitar essa premissa, “Lucy” oferece uma viagem cinematográfica visualmente deslumbrante e repleta de ação.

Apesar das críticas por alguns dos conceitos científicos usados, “Lucy” consegue capturar a imaginação dos espectadores com sua narrativa acelerada, efeitos visuais impressionantes e uma premissa intrigante. É um filme que desafia as expectativas, combinando ação visceral com questionamentos filosóficos sobre o potencial humano e a natureza da realidade.

Em resumo, “Lucy” é uma mistura audaciosa de ação e ficção científica que, embora possa desafiar a credibilidade para alguns, fornece uma experiência cinematográfica única que vale a pena ser assistida.

Título: Lucy (2014) | Diretor: Luc Besson | Gênero: Ação, Ficção Científica, Thriller

ShareTweetShareSend
João Paulo Silva

João Paulo Silva

João Paulo Silva, nascido em Barueri/SP e bacharel em Letras pela Universidade Estácio de Sá, pós-graduado em Revisão de Texto e em Linguística e Análise do Discurso. Contato: [email protected]

RELACIONADOS: ARTIGOS

Curta-metragem Arte da Guerra é filmado em Mariana
Mariana (MG)

Curta-metragem Arte da Guerra é filmado em Mariana

15 de julho de 2025
‘O Preço do Amanhã’: uma ideia brilhante que ficou aquém do que poderia ser
Filmes

‘O Preço do Amanhã’: uma ideia brilhante que ficou aquém do que poderia ser

8 de junho de 2025
Conheça ‘Marte Um’, filme que colocou Contagem-MG no centro do cinema nacional e internacional
Filmes

Conheça ‘Marte Um’, filme que colocou Contagem-MG no centro do cinema nacional e internacional

29 de maio de 2025
Netflix anuncia 10 novas produções brasileiras com filmagens até o fim do ano
Filmes

Netflix anuncia 10 novas produções brasileiras com filmagens até o fim do ano

28 de maio de 2025
Crítica: ‘Dentro’, com Willem Dafoe, é imersivo e perturbador, mas limitado em sua complexidade dramática
Filmes

Crítica: ‘Dentro’, com Willem Dafoe, é imersivo e perturbador, mas limitado em sua complexidade dramática

26 de maio de 2025
‘Exterritorial’: novo thriller de ação alemão da Netflix lidera audiência, mas divide opiniões
Filmes

‘Exterritorial’: novo thriller de ação alemão da Netflix lidera audiência, mas divide opiniões

13 de maio de 2025

Comentários do post

mais lidos

Terras raras em Poços de Caldas atraem pedidos de pesquisa, perfurações e investimentos bilionários

Terras raras em Poços de Caldas atraem pedidos de pesquisa, perfurações e investimentos bilionários

13 de agosto de 2025
Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 47 milhões

Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 47 milhões

12 de agosto de 2025
Tudo é Jazz desembarca em Itabirito nos dias 15 e 16 de agosto

Tudo é Jazz desembarca em Itabirito nos dias 15 e 16 de agosto

12 de agosto de 2025
Samarco encerra recuperação judicial após ajustar R$ 50 bilhões em dívidas

Justiça encerra recuperação judicial da Samarco após reestruturação bilionária

12 de agosto de 2025
Mais Minas

sobre nós

  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Cookies
  • Política de Correção de Erros
  • Princípios Editoriais
  • Política de privacidade
  • Sobre nós
  • Termos de Serviço

siga-nos

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • Agenda Cultural
  • Arte, Cultura e Patrimônio
  • Belo Horizonte
  • Brasil
  • Ciência
  • Colunas
  • Comportamento
  • Crimes
  • Curiosidades
  • Cursos
  • Dicas
  • Economia, Indústria e Comércio
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esporte
  • Itabirito
  • Loterias
  • Mariana (MG)
  • Mineração
  • Notícias de Minas Gerais
  • Oportunidades
  • Ouro Branco
  • Ouro Preto
  • Política
  • Previsão do Tempo
  • Relacionamento
  • Religião
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Tragédia
  • Trânsito
  • Turismo
  • Anuncie
  • Contato
  • Princípios Editoriais
  • Política de Correção de Erros
  • Política de privacidade
  • Sobre nós
  • Termos de Serviço

Vá para versão mobile