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‘Exterritorial’: novo thriller de ação alemão da Netflix lidera audiência, mas divide opiniões

‘Exterritorial’: novo thriller de ação alemão da Netflix lidera audiência, mas divide opiniões
Foto: Divulgação/Netflix

A Netflix já nos acostumou com produções alemãs de grande repercussão, como a aclamada e premiada “Dark” (2017), “Céu Vermelho-Sangue” (2021) e “60 Minutos” (2024). A mais recente aposta da plataforma é o longa “Exterritorial”, dirigido por Christian Zübert, que rapidamente alcançou o topo do ranking de filmes mais assistidos , conquistando o primeiro lugar apenas um dia após sua estreia.

A premissa da sinopse é acompanhar a trama de Sara Wulf (Jeanne Goursaud), uma ex-soldado das Forças Especiais da Alemanha, em uma desesperada busca pelo filho desaparecido. O desaparecimento ocorre durante uma visita ao Consulado dos Estados Unidos em Frankfurt, quando, num momento de distração, o menino some misteriosamente. O mais perturbador: ninguém parece ter visto a criança. A partir daí, Sara decide permanecer no local, mesmo sem permissão, e acaba se envolvendo em uma rede de conspirações que colocam sua vida em risco.

“Esse filme confundiu a cabeça de todo mundo”, publicou o perfil da Netflix Brasil no Instagram, que parte da ideia de que se é real ou não a história contada. A história remete ao longa “Plano de Voo” (2005), em que uma mãe precisa provar sua sanidade enquanto procura a filha desaparecida dentro de um avião, e à franquia Bourne, conhecida pelas cenas intensas de ação e investigações conspiratórias.

No entanto, “Exterritorial” não tem agradado a todos. Apesar da boa recepção inicial, a crítica especializada não foi tão generosa. No agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme registra apenas 46% de aprovação de usuários que assistiram o filme. Muitos apontam que o enredo é raso, sustentado por reviravoltas artificiais. A narrativa perde força ao longo do tempo, e a sensação é de que a história serve apenas como pano de fundo para exibir as habilidades de combate da protagonista.

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As cenas de luta, de fato, se destacam pela brutalidade e pela qualidade coreográfica, remetendo ao estilo Bourne. Mas, fora isso, há uma tentativa forçada de justificar os acontecimentos com explicações pouco convincentes. O desfecho é simplista e previsível, comprometendo a seriedade do enredo.

“Exterritorial” começa bem, mas rapidamente se transforma em um filme de ação genérico. Para quem não se importa com inconsistências narrativas e procura apenas por adrenalina, pode ser uma opção. Contudo, até para os menos exigentes, o resultado pode soar superficial e, em certos momentos, até irritante.

Confira o trailer: