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‘Mais que Vencedores’: a construção da fé pelo esporte

12/12/2019 às 13:00
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3 min

Na vida e no esporte, existem muitas maneiras de alcançar o sucesso mesmo diante das adversidades. Mas, tanto na vida quanto no esporte, se há fé, tudo fica mais fácil. Afinal, a vida sem fé é vazia. O filme “Mais que Vencedores” (“Overcomer”) ensina isso muito bem.

É a história do técnico de basquete John Harrison (Alex Kendrick) que vê seu sonho de vencer o campeonato com o time de basquete do ensino médio desmoronar com a dura realidade da crise do emprego na sua cidade. A grande fábrica de produção será fechada e centenas de famílias começam a se mudar para outro lugar em busca de novas oportunidades. Isso leva John a enfrentar novos desafios, tanto em nível pessoal quanto esportivo.

Impulsionado pela diretora da escola em que trabalha, Olivia Brooks (Priscilla Shirer), John é solicitado a ajudar uma adolescente que sofre de crises de asma na corrida de longa distância. Tudo parecia perdido para o técnico, frustrado ele questiona seu valor até conhecer a estudante Hannah Scott (Aryn Wright-Thompson), lutando com seus próprios problemas de saúde.

O filme, dirigido por Alex Kendrick, encontra o ponto de virada dos protagonistas na fé, não por acaso se passa entre as áreas da Geórgia e do Tennessee, que estão entre os dez estados mais religiosos dos EUA. Além disso, para o roteiro do longa, o livro bíblico Efésios, tradicionalmente atribuído a Paulo de Tarso, contido no Novo Testamento, é a chave da história.

A partir desta epístola, os personagens começam a construir, cada um em sua particularidade, a sua história de fé, bem como a dura lição de não recuar diante das forças negativas que possam surgir no meio do caminho. De fato, é uma história de queda e redenção que une todos os personagens do filme.

Além disso, Hannah precisa enfrentar seu passado que parecia estar “morto”. A jovem acreditava que seus pais estavam mortos, conforme dizia a sua avó, Barbara Scott (Denise Armstrong) contudo, apenas sua mãe havia falecido. Seu pai, Thomas Hill (Cameron Arnett) estava vivo, mas com estado de saúde debilitado por conta da diabetes. Por “obra do destino”, as vidas do técnico e de Thomas se cruzam e dão início a uma linda história de amor e perdão.

A história de Hannah como promessa de atletismo ainda que com asma é muito credível. Apesar da falta de ar da protagonista, o filme mostra como o esporte pode superar as limitações físicas e como a fé pode superar as limitações que a vida nos impõe. A protagonista constrói sua transformação a partir da bíblia e com a força da fé. Seu treinador revê seus conceitos e reafirma a sua fé. Consequentemente, os personagens secundários optam por seguir pelo mesmo caminho.

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