O médico otorrinolaringologista Leandro Brandão Guimarães, de Divinópolis, localizada no centro-oeste de Minas Gerais, foi premiado internacionalmente pela iniciativa de vestir crianças com fantasias de super-heróis antes de passarem por cirurgias. A ação, que ganhou notoriedade nas redes sociais, foi reconhecida pelo WEmbrace Awards 2025, realizado em Milão, na Itália.
A premiação foi organizada pela associação art4sport ONLUS e destacou histórias inspiradoras de inclusão e diversidade. Leandro recebeu o troféu na categoria “Sfera The World”, pela forma humanizada com que conduz o atendimento em contextos cirúrgicos.
Usando capas e máscaras de personagens como Mulher-Maravilha e Capitão América, o médico transformou o medo das crianças em confiança e coragem antes das intervenções cirúrgicas. A prática humanizada atraiu a atenção do público e da imprensa por mostrar que acolher também é uma forma de tratar.
Com mais de 260 mil seguidores no Instagram, Leandro compartilha bastidores de seu trabalho, dicas pediátricas e defende publicamente a amamentação. Ele também é idealizador do podcast infantil “Cacá Conta”, que narra histórias para estimular a imaginação das crianças sem depender de telas. O conteúdo é gratuito e está disponível em plataformas como Spotify.

Leandro também é autor do livro “Banho Não!!!”, ilustrado por Luciano Rodrigues. A obra trabalha o tema da frustração infantil com base na Disciplina Positiva, oferecendo estratégias para pais e cuidadores.
Graduado em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (2009) e especializado em Otorrinolaringologia pelo Núcleo de Otorrino BH (2013), Leandro é membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e também integra a IAPO — Interamerican Association of Pediatric Otorhinolaryngology.
A história de Leandro Brandão evidencia a importância do acolhimento emocional no ambiente hospitalar, não só para crianças, mas para adultos também, porque um atendimento humanizado pode aliviar a ansiedade e o estresse pré-operatórios. A premiação na Itália reconhece que, em muitos casos, empatia, imaginação e escuta ativa são tão valiosos quanto a técnica médica.