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Após acordo com o Ministério Público, Vale fará a preservação de 61 unidades de conservação em MG

04/10/2022 às 21:43
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Foto: divulgação/Vale
Foto: divulgação/Vale

Em comunicado à imprensa enviado nesta terça-feira, 4 de outubro, a Vale informou que firmou um acordo com o Ministério Público para a preservação de áreas verdes já protegidas pela empresa localizadas na região do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais.

De acordo com a empresas, 61 unidades de conservação terão proteção permanente, o que representa mais de 13 mil hectares de áreas verdes do estado.

“Este acordo inédito com o MPMG representa um legado de preservação ambiental perpétua no Estado de Minas Gerais. Trata-se de um programa estruturado de preservação da natureza no estado, que representa um novo paradigma para a mineração sustentável no Estado, com enormes ganhos para a sociedade”, destacou Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente Executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale.

Ainda segundo o informe da companhia, essas reservas que serão protegidas têm importante papel para a conservação de remanescentes da Mata Atlântica e do Cerrado e contribuem para a formação de corredores ecológicos e manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais, como a manutenção do fornecimento de água, a regulação climática e a polinização. Elas também contribuem para a preservação das belezas cênicas e ambientes históricos.

“Quero ressaltar que este acordo evidencia, sobretudo, que a mineração sustentável é sinônimo de preservação”, completou D’Ambrosio durante assinatura do acordo.

Por fim, a Vale ressalta na nota que ajuda a proteger no mundo cerca de 10 mil km² de áreas florestadas, equivalentes a 12 vezes a área ocupada pelas suas operações. Como reflexo desse trabalho, desenvolvido por meio de uma gestão integrada dos territórios e parcerias, destaca-se também a proteção de espécies da fauna e da flora nativas, entre elas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.

Um exemplo. segundo à nota, é a RPPN Mata do Jambreiro, que ocupa uma área de 912 hectares na Mina de Águas Claras, em Nova Lima (MG). A reserva se configura em um bolsão de preservação da Mata Atlântica de alto valor para a conservação na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

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