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Meta rompe tradição e leva anúncios ao WhatsApp; veja o que muda

Meta rompe tradição e leva anúncios ao WhatsApp; veja o que muda
Foto: biblioteca de imagens do Canva
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Como diria Galvão Bueno: “Bem amigos, terminou!”. A Meta anunciou um movimento que marca uma virada para o mais popular aplicativo de mensagens, o WhatsApp. Pela primeira vez, os anúncios serão colocados na plataforma. “Estamos lançando hoje novos recursos para a aba ‘Atualizações’, onde você encontra os canais e o status.”, disse a plataforma no seu blog oficial. De acordo com a Meta, essa área é usada por cerca de 1,5 bilhão de pessoas todos os dias – um enorme potencial de publicidade.

Até então, os usuários utilizavam o WhatsApp sem anúncios, diferentemente do Facebook e do Instagram, que também pertencem à Meta. Os fundadores do aplicativo Jan Koum e Brian Acton se manifestaram contra a publicidade por anos. Mas isso vai mudar – só que com uma estratégia diferenciada: chats privados, mensagens de status de contatos e chamadas de voz permanecem completamente criptografados e poupados de publicidade.

O WhatsApp também anunciou em seu blog, um outro novo recurso: as assinaturas. A plataforma permitirá que os criadores de conteúdo monetizem seu conteúdo com uma assinatura, com isso, será possível apoiar seus canais preferidos com uma assinatura mensal para receber atualizações exclusivas.

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Segundo a Meta, nenhum conteúdo pessoal, como números de telefone, históricos de bate-papo ou contatos será prejudicado e continuarão protegidos com a “criptografia de ponta a ponta”. A segmentação de público para os anúncios será baseada em fatores como idioma, localização, interação com canais e “comportamento geral do usuário” no aplicativo. Dessa forma, a empresa deseja permitir a publicidade personalizada sem comprometer a criptografia ou a relação de confiança entre os usuários.

Com mais de 3 bilhões de usuários ativos mensais e cerca de 200 milhões de contas comerciais, o WhatsApp é mais do que apenas um mensageiro e a Meta está contando com um equilíbrio sensível com essa inovação: aumentar a receita sem assustar os usuários. Se esse ato de equilíbrio será bem-sucedido, descobriremos nos próximos meses.