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Mexa-se, Cruzeiro: A intertemporada Celeste – Parte II

Daqui a uma semana o Cruzeiro volta a entrar em campo para um jogo oficial na temporada.

E logo num jogo decisivo, o segundo das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Atlético Paranaense.

O Cruzeiro venceu o jogo de ida, fora de casa, por 2 a 1.

E mesmo com quase um mês sem jogos, além da promessa de reforços no elenco, o time celeste continua praticamente o mesmo que iniciou a temporada, apenas com algumas saídas de atletas coadjuvantes.

Esse cenário preocupa a torcida celeste, pois o time se mostrou muito carente de atletas com características específicas.

Um exemplo é o jogador de velocidade para o setor ofensivo da equipe, que apesar de ter sido prometido, ainda não apareceu.

A maioria dos clubes tem aproveitado a intertemporada para fazer negócios, de compra e principalmente venda de jogadores.

O mercado saudita chegou forte nessa temporada e levou técnicos e jogadores dos times brasileiros.

Com um mês tão movimentado assim, a estagnação cruzeirense causa desconforto na torcida, pois fica a impressão que o time está sendo deixado para trás no mercado.

A a falta de especulações envolvendo a equipe celeste também preocupa.

Em períodos de transferência, nomes pipocam em todos os noticiários, mas nem na seção sensacionalista das mídias esportivas o nome do Cruzeiro tem aparecido.

Até hoje, apenas Ricardo Goulart e Pedro Rocha foram especulados, mas com valores que fogem à realidade do combalido poderio financeiro celeste.

Apesar de ter um bom time base, reforços são indispensáveis no Cruzeiro.

Um meia para fazer sombra a Thiago Neves, um ponta veloz e um atacante que supra as seguidas lesões dos novos centroavantes são os casos mais urgentes.

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E não pensem que quando peço reforços, quero que o time faça loucuras, como as noticiadas que seriam necessárias para tentar repatriar Ricardo Goulart.

A prioridade deve ser quitar nossas dívidas.

Mas é necessário reforços pontuais e certeiros, principalmente na América Latina, celeiro de joias.

Algo que me incomoda também é a falta de propostas pelos nossos jogadores.

Já que está levando jogadores fracos de todo mundo, o futebol Árabe podia dar uma olhada na Toca II.

Imagina receber bons milhões por Sóbis, investir parte do valor em contratações e com o resto negociar dívidas?

Ou quem sabe fazer um bom lucro com Bruno Silva?

Mas infelizmente os árabes não olham para o lado de cá.

Para um bom restante de temporada é de suma importância que o Cruzeiro se movimente.

Sem gastar muito, pois é um luxo que não dispomos e tendo recebido uma alcunha de mal pagador no mercado.

Difícil né?

Mas é aí que veremos a qualidade de nossa diretoria.

E o tempo não para… Logo mais o terceiro e último texto que trará um balanço geral da intertemporada celeste.

Leia também: Lucas Silva fica, Vitinho vai: a intertemporada do Cruzeiro – Parte I