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O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na última sexta-feira (25), segue tendo efeitos em diversos setores, principalmente naqueles ligados à exploração de minério, e trazendo muita preocupação à população das cidades que contam com barragens de rejeitos em seu território. Por isso, a Associação de Moradores do bairro Saramenha de Cima, Tavares, Vila Santa Isabel e Vila Maria Soares, em Ouro Preto, teve a iniciativa de propor uma reunião entre comunidade e representantes da empresa Hindalco, pertencente ao grupo indiano Aditya Birla, responsável pela barragem de Marzagão, que se encontra próxima ao bairro. A pauta também vai discutir os transtornos decorrentes do intenso tráfego de caminhões na Avenida Rennê Giannetti, principalmente em decorrência do transporte de materiais de rejeitos da Hindalco para o Marzagão.
A reunião vai ser nesta quarta-feira (30), às 19h, no Salão Comunitário de Saramenha e contará com a presença de representantes e moradores do bairro, porta-vozes da Hindalco e do vereador Geraldo Mendes, morador de Saramenha.
A Hindalco, que em julho de 2018 adquiriu um filtro prensa que promete depor os rejeitos do processo da empresa de “a seco”, uma alternativa à deposição de forma líquida. O projeto visa de diminuir os impactos ambientais, recuperar mais soda cáustica do processo, reduzir o consumo de ácido e energia, além de economizar 360 mil litros de água por dia. Com isso não seria mais necessário o despejo de rejeitos líquidos na barragem, que são os responsáveis pela movimentação subterrânea e deslocamentos. O maquinário começou a ser usado no dia 6 de dezembro do último ano.
O que diz a Hindalco
A Hindalco do Brasil divulgou uma nota de esclarecimento sobre a Barragem do Marzagão. Confira a íntegra do documento: