Calor extremo: Ouro Preto pode chegar a 36ºC nesta terça-feira (21)
Se você sentiu muito calor na cidade de Ouro Preto hoje, a tendência, segundo dados do INMET, é que nesta terça-feira (21/9) a situação seja ainda pior. Com máxima prevista de 36ºC, a cidade histórica pode ter um dos dias mais quentes do ano. No último domingo, a situação climática já foi dramática na cidade devido à baixa umidade relativa do ar e as altas temperaturas. O clima na cidade foi semelhante com a situação vivida pelas cidades do deserto do Saara.
Ainda nesta terça-feira, todo o calor estará acompanhado da baixa umidade relativa do ar, já que há muitas semanas não chove na cidade. O INMET prevê uma umidade mínima de 20%, estimativa considerada alarmante que pode prejudicar à saúde e ampliar os focos de queimadas florestais, algo que já vem ocorrendo durante o mês de setembro, contribuindo, inclusive, com a má qualidade do ar e colocando a vida animal em perigo.
Um alento para quem não gosta de todo esse calor é que um dia depois, na quarta-feira, a tendência é de forte queda nas temperaturas mínima e máxima. A previsão do INMET para esse dia é de 7ºC para a mínima e 25ºC para máximo, ou seja, o clima estará mais ameno.
Para quarta-feira também há 90% de chances de que haja uma leve pancada de chuva em Ouro Preto, em torno de 5mm, segundo previsão do Climatempo. Essa chuva pode ajudar no combate dos incêndios florestais. O Parque Estadual do Itacolomi, por exemplo, vive hoje mais um dia de queimadas.
Para quinta e sexta-feira, a tendência é que não chova, mais as temperaturas devem ficar mais amenas, com máxima de 29ºC.
Previsão de chuvas para o fim de semana
A umidade relativa tão baixa pode estar com os dias contados pois, de acordo com o Climatempo, há previsão de chuvas para o fim de semana, e essa tendência deve ser manter pelo menos até quarta-feira, 28 de setembro. Em todos os dias, o volume de chuvas será baixo, em torno de 5 a 100 mm. Contudo, esse volume de chuva pode ser o suficiente para dar uma melhora na umidade relativa do ar, que deve ter um crescimento da mínima para 40%, porcentagem que não é considerada crítica para os padrões normais, apesar de ainda estar fora do ideal.
