A catastrófica eliminação na Copa do Mundo de 2022, diante da Croácia, pôs fim, de forma melancólica, à era do técnico Tite à frente do Brasil, que teve dois bons ciclos, mas quedas traumáticas no Mundial. A derrota para a Croácia nas quartas de final do torneio decepcionou muitos apostadores online, como os do esporte bet , que tinham no Brasil uma aposta segura.
Agora, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai ao mercado em busca de um novo comandante para a pentacampeã.
O grande debate do momento é se a Seleção Brasileira deve quebrar o conservadorismo e tentar a contratação de um técnico europeu. Afinal, muitos analistas e torcedores colocam o incômodo jejum de títulos mundiais da Canarinho na conta dos treinadores brasileiros, que não possuem expressão fora do cenário nacional. O nome mais comentado desde a saída de Tite foi a do consagrado italiano Carlo Ancelotti, mas outros “gajos” são opções.
Carlo Ancelotti
O currículo de Ancelotti fala sozinho. Aos 63 anos, o ex-volante já conquistou quatro Champions Leagues, sendo duas pelo Milan e duas pelo Real Madrid. O treinador tem em seu estilo o trunfo de conseguir montar times extremamente equilibrados, que conseguem conciliar defesas fortes e ataques poderosos.
Outro ponto que depõe a favor de Ancelotti é a histórica boa relação com talentos brasileiros. No Milan, o técnico montou um time voltado para Kaká, que vivia grande momento, além de ter trabalhado, de forma bem-sucedida, com Cafu, Alexandre Pato, Ronaldo e Serginho. Atualmente, no Real Madrid, o trio de jovens composto por Rodrygo, Vinícius Júnior e Eder Militão é fundamental para o funcionamento da equipe de “Carleto”.
Informações iniciais dão conta que Carlo Ancelotti teria interesse em comandar a Seleção Brasileira, desde que a CBF aguarde o fim da temporada europeia. Ele nunca foi técnico de um país.
Abel Ferreira
O português de 43 anos fez história comandando o Palmeiras, e já levou Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Campeonato Paulista e Copa Libertadores. Tudo isso sendo extremamente exigido em seu repertório tático e psicológico, que foram colocados à prova nos últimos três anos.
Os defensores de Abel Ferreira à frente da CBF alegam que o treinador possui espírito vencedor, sabe jogar competições de mata-mata e já conhece o futebol brasileiro e seu DNA.
Jorge Jesus
Jorge Jesus não ficou nem um ano completo no Flamengo, mas isso não o impediu de fazer história à frente do Rubro-negro e eternizar seu nome no Brasil. O encantamento provocado pelo Fla em 2019, além das conquistas incríveis, credencia o nome do português para o comando da Seleção Brasileira, segundo seus admiradores.
Fernando Diniz
Os técnicos brasileiros não estão com muita moral na praça. Apenas algumas exceções têm se salvado das críticas, como Fernando Diniz. O técnico do Fluminense, após anos sendo tratado como chacota, ganhou muito respeito com o trabalho à frente do Tricolor Carioca, e é tido como uma mente ‘fora da caixa’, que encara o futebol na sua essência.
Diniz poderia oferecer ousadia e ofensividade à Seleção Brasileira, numa tentativa de reconectar o time verde e amarelo com suas raízes.
Dorival Júnior
Após anos de trabalhos inconstantes, Dorival Júnior se encontrou no Flamengo e fez a equipe jogar um futebol ofensivo e competitivo, que culminou nos títulos da Copa do Brasil e da Libertadores. Surpreendentemente, a diretoria carioca optou por não seguir com o trabalho do comandante que, livre no mercado, é um dos cotados pela CBF.
Opções no mercado não faltam, sejam elas brasileiras, estrangeiras, jovens ou experientes. Certo é que a CBF terá de ter cuidado para fazer a melhor escolha possível, já que o momento da Seleção Brasileira é de crise e descrença pública. E aí, qual seria sua escolha?