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CAPA Comportamento

O outro lado do dia das Mães Narcisistas

Elis Bohrer Por Elis Bohrer
2 de julho de 2024
em Comportamento
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O Dia das Mães é uma data muito famosa no Brasil, em que geralmente muitos se reúnem em família no intuito de homenagear quem gerou a vida dentro de si, as mamães. Existe um dito popular muito verdadeiro que “existem mães e mães”, e acredite, não são todas que merecem receber condecorações no segundo domingo de maio, pois há um lado obscuro na maternidade que pode interferi profundamente na formação de uma pessoa, estamos falando da mãe narcisista, ou narcisista patológica (NP).

Em entrevista ao portal Mais Minas, a psicanalista Taryana Rocha falou sobre as mulheres que são mães  e que sofrem de transtorno de personalidade narcisista e o impacto que elas podem causar na saúde física e mental dos filhos.

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Taryana destacou as principais características dessas mães, confira.

Instabilidade emocional

“Uma raiva intensa, que pra algumas narcisistas é raiva de bater, ou é raiva de xingar, parecer realmente uma pessoa possuída (assustador de ver), ou para outras elas simplesmente deixam de falar com os filhos durante vários dias ou semanas até”.

Mentem patologicamente

“Como nunca podem assumir um erro, elas precisam reescrever a realidade o tempo inteiro pra não assumir que elas estavam erradas”.

O Centro das atenções

“As mães narcisistas sentem uma necessidade de ser o centro das atenções de uma forma patológica, essa é a única forma que elas se sentem validadas, então chegam ao extremo de por exemplo adoecerem ou terem algum “pire paqui” sempre perto de uma data importante dos filhos (casamento, formatura), aí todo mundo tem que dar atenção pra mãe e não pro filho”.

Falta de empatia

“Elas acham que merecem tudo sem dar nada em troca, então elas acham que você deve coisas a elas e que você deveria dar tudo o que elas querem e não pedir nada em troco. Elas realmente não estão nem aí pelo seu sofrimento, pelo contrário, devido a inveja crônica que elas sentem, elas gostam ver você mal e existe um certo sadismo em que quando você está mal e quando elas estão causando dor, elas sentem prazer”.

Filhos devem ser o que ela quer

“Elas exigem que os filhos sejam o que elas querem, se eles não são o que elas querem, elas na infância podem abandonar afetivamente o filho, chegar a ficar uma semana, um mês sem falar com a criança dentro de casa.

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Na fase adulta simplesmente descartam e param com qualquer contato de uma hora pra outra se a filha se recusar a fazer o que ela quer, ou elas podem também, punir, humilhar e criticar, ou elas podem se fazer vítima ou ameaçar se matar como uma tática para forçar os filhos através de ultimatos a fazer o que elas querem”.

Invejosa

“A inveja e o ressentimento crônicos. Mães narcisistas no fundo se sentem profundamente inadequadas e elas se tornam extremamente arrogantes como uma forma de compensar pela sensação de inferioridade. Essa sensação faz com que elas se comparem com outras pessoas e sintam inveja constantemente. O sucesso do outro mostra o quanto ela é inferior. Ela sente inveja do filho, das conquistas do filho, o filho só pode brilhar se ela puder tomar os créditos do sucesso do filho, ou então se ela puder se gabar do filho pra que ela pareça ser uma boa mãe, mas ao mesmo tempo nunca valida o filho por ser quem ele é, só por fazer uma boa performance, fazendo ela ser uma boa mãe. Ela pode minimizar, criticar, menosprezar o sucesso do filho, ou enchê-lo de dúvidas a respeito das próprias escolhas”.

Impossível de se satisfazer

“É impossível de se satisfazer, não interessa o que você fizer, nunca ela está satisfeita, você nunca será boa o suficiente” e mais, essa mãe “tem que sempre está certa e nunca assume erros. Se você criticá-la ou pedir o respeito básico, ela pode usar da raiva, da fúria para te colocar medo e silenciar, ela pode simplesmente mudar de assunto, ela pode falar que você não aceita uma piada, pode culpar outra pessoa, ela faz qualquer coisa, inclusive mente pra ela não assumir um erro, ela não é capaz de assumir erro”.

Frustar a independência psicológica dos filhos

“Ela frusta a independência psicológica dos filhos. Isso se manifesta assim que as filhas e filhos entram na adolescência. Eles são emocionalmente abandonados ou a mãe começa a competir muito com eles porque adolescência é sinal de independência e de que esta criança está crescendo. A mãe narcisista não consegue aceitar esta individualidade, a autonomia e abandona, deixa de ter qualquer interesse nesses filhos, ou então começam a criticar bastante os filhos e puni-los, nunca validar nada do que eles fazem e até mesmo usam da super proteção para impedir que esses filhos desenvolvam habilidades de adulto, como fritar um ovo, por exemplo, e assim esta criança fica adulta mas sem habilidades, então nunca quer sair de casa e fica do lado da mamãezinha. Então ela frusta a independência psicológica dos filhos”

Dia das Mães Narcisistas

Sobre o Dia das Mães a psicanalista Taryana Rocha deu dois conselhos:

1 – “Se dê permissão de definir quanto contato você quer ter neste dia com ela, aproveitando que a gente tem uma pandemia e uma quarentena, que você se dê permissão de usar o seu corpo como parâmetro a ser seguido. Eu quero que você imagine diferentes níveis de contato, por exemplo, “Se eu for pra casa da minha mãe e almoçar com ela'”, então você pensa nessa possibilidade e vê como seu corpo responde e você percebe que tem dificuldade de respirar, você fica com taquicardia, você sente um mal estar no estômago, começa a ficar com muito medo, então o corpo falou ‘opa! perigo”, isso é muito contato, então você visualiza outro tipo de contato, “e se eu ligar pra ela e conversar com ela durante dez minutos?”, e então o corpo fica ok, com um ligeiro desconforto porque você não queria falar com ela, mas você aceita esse nível de contato. Use o corpo, não tente se convencer de que você é obrigado a fazer porque ela é a mãe ou porque os outros dizem isso, ou porque a sociedade quer aquilo. “O seu corpo define o que é saudável e o que não é pra você”.

2 – ” Muitos filhos não terão contato com as mães na data. Ao invés de ficar triste, ressentido, não deixe ela ter poder sobre você nessa data também. Pegue esse dia e ‘ressignifique’ ele, dê outro sentido pra ele. Se você ia passar ele sofrendo por ela, faça algo legal pra você. Pede uma pizza, abre um vinho, escolhe um filme pra assistir com sua família, jogue um jogo de tabuleiro, faz um ritual de autocuidado que afirme pra você mesma ‘eu uso os meus dias na terra pra me fazer feliz, não pra sofrer pela minha mãe”.

Tags: EntrevistaPsicologia
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Elis Bohrer

Elis Bohrer

Amante da música, compositora e formanda em Jornalismo. No Mais Minas é redatora nas editorias de entretenimento, cidades e moda. Também atua como repórter do portal O Noroeste. [email protected]

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