O que esperar do Atlético em 2019?

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– “O que o torcedor pode esperar do Atlético em 2019″ – Essa se trata, sem sombra de dúvidas, da principal pergunta feita pela grande maioria da Massa Alvinegra neste exato momento. Afinal, durante esse ano, o Galo vai disputar, pelo menos, quatro competições: (Libertadores, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Campeonato Mineiro).
Para essa análise, vamos ter como base, principalmente, o elenco que se reapresentou para a pré-temporada na tarde dessa última quinta-feira (03/01), na Cidade do Galo, que somam, até o momento, 34 atletas.
São eles:
Goleiros: Victor, Cleiton, Michael, Uilson (DM), Fernando
Laterais: Emerson (Seleção Sub-20), Guga, Patric, Fábio Santos, Carlos César, Hulk (Copa SP), Renan Guedes (DM)
Zagueiros: Leonardo Silva (DM), Réver, Maidana, Matheus Mancini, Martin Rea, Matheus Stockl
Volantes: Adilson, José Welison, Gustavo Blanco (DM), Elias, Lucas Cândido, Neto (Copa SP)
Meias: Cazares, Luan, Terans, Bruninho (Copa SP), Daniel Penha
Atacantes: Chará, Ricardo Oliveira, Leandrinho, Alerrandro (Copa SP), Vinícius
Na última partida do Atlético em 2018, válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time, já sob comando do técnico Levir Culpi, atuou com a seguinte formação: Victor; Emerson, Leonardo Silva, Gabriel, Fábio Santos, Adilson, Elias, Luan, Cazares, Chará e Ricardo Oliveira.
Primeiro, é importante observar que, da base que encerrou 2018 como titular, quase todos os 11 jogadores ainda estão presentes no elenco, porém a tendência é de que algumas peças sejam mudadas, tanto por desfalque, como é o exemplo de Emerson, que vai ficar de fora por algumas partidas nesse início de temporada, em função da seleção brasileira sub-20, e já outros por questões técnicas.
No gol, a titularidade de Victor é hoje, algo inquestionável. Na zaga, temos o caso de Leonardo Silva, que só vai atuar no Atlético, como jogador, até o fim do Campeonato Mineiro, pois, depois disso, deve iniciar um processo de transição para assumir um cargo de gestão dentro do Clube, como já foi noticiado pelo Mais Minas. Desse modo, imaginamos que ele, e o recém contratado Réver, devam revezar na condição de titular no setor defensivo, mais precisamente durante a disputa do Estadual, pois, depois disso, a tendência é de que Réver se torne titular absoluto na posição. Já Gabriel ainda é uma dúvida, uma vez que pode ser envolvido em uma possível negociação entre Atlético e Botafogo pelo também zagueiro Igor Rabello que, caso venha para compor o elenco do Galo, tende a assumir a titularidade na zaga no lugar do próprio Gabriel.
Na lateral esquerda, acreditamos em uma disputa entre Fábio Santos e Hulk, porém Fábio Santos deve continuar com a titularidade. Por sua vez, na lateral direita, Emerson (apesar de desfalcar o time em algumas partidas, em função da seleção brasileira, como já descrito antes), tende a seguir na titularidade, entretanto, abrindo concorrência para os demais jogadores da posição, incluindo o recém contratado Guga.
Já nas outras posições, tanto para o meio de campo, quanto também no ataque, certamente não vamos ter novidades. Uma expectativa fica em torno de Gustavo Blanco, que ainda se recupera de lesão e, certamente, em sua plena forma, volta à titularidade.
Contudo, nesse primeiro momento, pelo menos no papel, não podemos contar com um Atlético muito diferente do de 2018, até porque o time ainda conta com restrições financeiras, o que dificulta a contratação de “grandes nomes”, e que geralmente já poderiam chegar com o status de titulares. Desse modo, até então, a torcida ainda fica na dependência da criatividade e motivação Levir Culpi para dar “cara nova” para esse elenco que, na verdade, pelo menos no papel, ainda é praticamente o mesmo da última temporada.
Sendo assim, a resposta para o que vai ser o ano do Atlético ainda é uma GRANDE INCÓGNITA, talvez sejamos surpreendidos e tenhamos um ano feliz, diferente de 2018 – “que, cá entre nós, não foi lá grandes coisas” -, ou, mais uma vez, sejamos decepcionados. Mas um único fato é de que, para “arrancar” desse elenco grandes atuações em partidas de alto nível, (especialmente na Copa Libertadores), baseados no que vimos o ano passado, Levir Culpi vai ter muito, mas ainda muito trabalho.
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