A qualidade no transporte coletivo prestado pela Rota Real será tema da quarta Audiência Pública da Câmara de Ouro Preto, que está marcada para acontecer na quarta-feira, 23 de março.
Requerida pelos vereadores Wanderley Kuruzu, Celsinho Maia e Luiz Gonzaga do Morro, a Audiência Pública ouvirá os usuários sobre o que tem achado do serviço prestado pela Rota Real, que causou um alvoroço em Ouro Preto após ter informado a retirada de cinco linhas distritais, no último final de semana. Ação que foi impedida por uma decisão judicial da Juíza Ana Paula de Freitas, da Comarca de Ouro Preto.
As empresas que compõem o consórcio, Turin e Transcotta, alegaram prejuízos financeiros com as linhas, considerando a falta de reajuste tarifário e a alta do valor do óleo diesel. Dessa forma, o consórcio anunciou no sábado, 12 de março, que paralisaria o transporte da sede para os distritos de Santo Antônio do Salto, Santa Rita de Ouro Preto, Amarantina, Lavras Novas e Rodrigo Silva, e que também não realizaria o aumento ou reforço nos serviços de transporte coletivo mesmo considerando o retorno das aulas presenciais na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG).
Então, a Procuradoria do Município buscou à Justiça para que a população não ficasse sem o transporte público. A prefeitura informou que “continua aberta ao diálogo e ao entendimento, cumprindo sempre as cláusulas contratuais entre a empresa e a cidade de Ouro Preto” e que segue “procurando formas de resolução desse e de outros problemas, de maneira que não prejudique e nem onere a população”.
O vereador Júlio Gori (PSC) já manifestou a sua vontade de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a concessão do serviço de transporte coletivo à Rota Real.
A Audiência Pública terá transmissão ao vivo pela Câmara de Ouro Preto pelo Facebook e Youtube.
