The news is by your side.

Prática de coaching pode virar crime; entenda

Nos próximos dias, o Senado Federal deverá discutir um projeto, de autoria popular, que pode levar à criminalização da prática de coaching no Brasil.

O projeto entrará em debate no Congresso através de uma sugestão apresentada por Willian Menezes, cidadão de Sergipe, por meio da plataforma de participação legislativa e-Cidadania.  A proposta foi publicada em 15 de abril deste ano e, apenas oito dias após ser publicada, recebeu o apoio de mais de 20 mil assinaturas.  O projeto agora tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa da casa.

“Nos termos do parágrafo único do art. 6º da Resolução do Senado Federal nº. 19 de 2015, encaminho a Vossa Excelência a Ideia Legislativa nº 122.217, com o título ‘Criminalização do “Coach”’ (sic), que alcançou, no período de 15/04/2019 a 23/04/2019, apoiamento superior a 20.000 manifestações individuais, conforme a ficha informativa em anexo”, diz o memorando nº 040/2019 da secretaria de comunicação que propõe o tema para ser discutido e votado no Congresso.

O autor do projeto de criminalização do coaching argumenta que “se tornada lei, a proposta não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados sem diploma válido”.  Ele ainda afirma que proibir “propagandas enganosas como ‘reprogramação de DNA’ e ‘cura quântica’, que desrespeitem o trabalho científico e metódico de terapeutas e outros profissionais das mais variadas áreas.

 

Coaching

Em inglês, o termo “coach” se refere a um professor, tutor, técnico ou mentor. Daí se deriva o termo “coaching”, que seria o ato de guiar ou aconselhar alguém.

De acordo com os dados apresentados pela International Coach Federation (ICF), o Brasil conta com cerca de 70 mil coaches. Eles auxiliam pessoas em casos variados, que podem ir desde a busca por uma promoção no emprego, passando por um relacionamento amoroso e até mesmo o despertar espiritual.

Para exercer a profissão, ainda sem regulamentação no país, os coaches fazem cursos onde aprendem técnicas e recursos de programação neurolinguística, de gestão de pessoas, de psicologia, de sociologia, além de outras áreas da ciência.