Menu

Preço do etanol cai 5,96% em Minas Gerais

Apesar da queda, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.
03/03/2022 às 17:00
Tempo de leitura
2 min
Foto: Biblioteca de Imagens do Canva
Foto: Biblioteca de Imagens do Canva

O preço do etanol caiu 5,96% em fevereiro, em Minas Gerais, em comparação com janeiro. A cotação da gasolina caiu apenas 0,41% e foi negociada a R$ 6,91, em média. Já o diesel ficou 1,65% mais caro. As informações foram divulgadas pelo Diário do Comércio.

Mesmo com a queda nos preços da gasolina e do etanol no último mês, se for comparado com fevereiro de 2021, todos os combustíveis apresentaram altas significativas e acima de dois dígitos, sendo a maior vista no etanol, com 42,45%. 

Segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em fevereiro, o litro do biocombustível em Minas Gerais foi negociado, em média, a R$ 4,90, frente aos R$ 5,21 registrados em janeiro. No mês, o maior valor registrado no estado pelo litro de etanol hidratado foi de R$ 7,29 e o menor R$ 4,04.

Na comparação com fevereiro de 2021, o litro do etanol hidratado ficou 42,45% mais caro, já que no período passado ele era negociado a R$ 3,44 por litro.

Mesmo com a queda do preço do etanol, em Minas Gerais, ainda não chegou à paridade ideal frente ao valor da gasolina. Para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.

A gasolina, que também apresentou baixa em fevereiro frente a janeiro, teve um valor médio em Minas Gerais de R$ 6,91 por litro e ficou 0,41% menor que o praticado em janeiro (R$ 6,94). Porém, quando comparado com fevereiro de 2021, houve um aumento de 35,95% no valor do litro da gasolina.

Defasagem ante PPI

Os valores médios de diesel e gasolina da Petrobras nas refinarias atingiram uma defasagem ante a paridade de importação de 25%, um nível que não era visto há cerca de 10 anos, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

A atual política de preços da Petrobras busca seguir o PPI para evitar prejuízos, considerando indicadores como o valor do barril do petróleo e o dólar. Porém, a empresa tem demorado para realizar reajustes, afirmando que, assim, evita repassar volatilidades internacionais ao mercado interno.