Presença frequente em Mundiais, Irã agora sonha com voos maiores

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O Irã chega, no Catar, a sua quinta participação em Copas do Mundo, sendo quatro delas de 1998 em diante, feito importante para um país sem grandes tradições no futebol. No entanto, o time nunca conseguiu passar da primeira fase, possibilidade real em 2022.

Presente no grupo B, ao lado de Inglaterra, Estados Unidos e País de Gales, os representantes da Ásia Ocidental possuem fortes chances de tomarem uma das duas vagas para o mata-mata. Afinal, o favoritismo fica com os ingleses, que devem avançar em primeiro. A partir daí, a briga será intensa entre os outros três representantes, dado o equilíbrio existente. Porém, muitos analistas classificam o Irã como principal candidato ao segundo posto da chave.

Presença frequente em Mundiais, Irã agora sonha com voos maiores
Taremi e Azmoun são as principais armas ofensivas do Irã - Foto: Reprodução/Instagram

Destaques do velho continente

Mais do que nunca, o Irã conta com um expressivo número de jogadores jogando em ligas importantes do futebol europeu, como os atacantes Mehdi Taremi (Porto-POR) e Sardar Azmoun (Bayer Leverkusen-ALE). Partem desses atletas, junto aos que atuam no país, a esperança de uma participação histórica na Copa do Mundo do Catar.

Em 2018, os iranianos quase conseguiram a tão sonhada ida ao mata-mata em um grupo com Espanha e Portugal. Na ocasião, o time chegou a quatro pontos, contra cinco da dupla ibérica, que seguiu no torneio. A seleção conseguiu vencer Marrocos, por 1 a 0, além de segurar um aguerrido empate, por 1 a 1, contra Portugal.

As outras participações do Irã em Copas do Mundo foram em 1978, 1998, 2006 e 2014.

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Um antigo novo comandante

O português Carlos Queiroz treinou a Seleção Iraniana entre 2011 e 2018, e foi responsável pelas idas aos dois últimos mundiais, além de atingir a marca de 100 partidas no comando, e um aproveitamento de 60% (60 vitórias, 27 empates e 13 derrotas). Após a longa passagem, o ex-auxiliar do Manchester United deixou o cargo para assumir a Colômbia, mas não obteve sucesso. Por lá, ficou pouco mais de um ano, até assumir a Seleção Egípcia, que comandou em 20 partidas.

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Três anos depois, Carlos Queiroz retornou ao Irã, substituindo o croata Dragan Skocic. O treinador e sua experiência em Copas do Mundo são armas importantes que o Irã conta na luta por uma campanha histórica.

Carlos Queiroz tem 69 anos
Carlos Queiroz tem 69 anos – Foto: Reprodução

O Irã costuma atuar no esquema 4-3-3, buscando vencer disputas no meio-campo e municiar o trio de ataque, que conta com velocidade e habilidade. O time, que outrora se destacou pela vocação defensiva, pode surpreender no Catar com maiores doses de ousadia.

●    Time base (4-3-3): Alireza Beiranvand (Persépolis-IRA); Sadegh Moharrami (Dínamo Zagreb-CRO), Hossein Kanaani (Al-Ahli-CAT), Majid Hosseini (Kayserispor-TUR) e Ehsan Hajsafi (AEK Atenas-GRE); Said Ezatolahi (Vejle-DIN), Saman Ghoddos (Brentford-ING) e Ahmad Nourollahi (Shabab-EAU); Mehdi Taremi (Porto-POR), Sardar Azmoun (Bayer Leverkusen-ALE) e Alireza Jahanbakhsh (Feyenoord-HOL).
●    Técnico: Carlos Queiroz
●    Capitão: Alireza Jahanbakhsh
●    Destaque: Mehdi Terami
●    Jogos: Inglaterra (21/11), País de Gales (25/11) e Estados Unidos (29/11)
●    Prognóstico: Disputa pela segunda vaga do grupo
●    Melhores participações: 2018 (18º colocado)
●    Ídolos históricos: Ali Daei e Javad Nekounam
●    Maior goleador: Ali Daei (109 gols)
●    Jogador que mais vezes atuou: Javad Nekounam (151 jogos)

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