Na manhã desta terça-feira (13), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, recebeu, na Cidade Administrativa, a visita da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que cumpria agenda em Belo Horizonte.
No encontro, Damares afirmou que o ministério se encontra à disposição para firmar parcerias com o Estado. “O que vim dizer é que estamos à disposição para qualquer parceria que for preciso”, disse.
Logo depois, os dois ainda tomaram café juntos e conversaram sobre o centro de atendimento às presidiárias mães de bebês. “Fui visitar, estive com as mães e conversamos sobre a continuidade do programa”, afirmou Damares.
Ministra visita estrutura de prédio da UFMG
Damares visitou o canteiro de obras do prédio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no bairro Santo Antônio, que abrigaria o Memorial da Anistia em Belo Horizonte. Isso porque, de acordo com ela, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não dispõe de dinheiro para este fim.
Posteriormente, a ministra afirmou ter grande respeito aos anistiados, destacando que a história está preservada em acervo sob os cuidados da UFMG. Damares Alves também ressaltou que, em um momento oportuno, irá decidir o que fazer com o acervo e a museografia, além do material e dos livros.
Ao mesmo tempo, acompanhada pela cúpula da universidade, Damares ainda visitou toda a estrutura do prédio e, durante o percurso, foi informada que faltariam, no total, cerca de R$ 11 milhões para a restauração e para colocá-lo para funcionar.
No entanto, de acordo com ela, os recursos que forem arrecadados servirão apenas para equipar e dar melhores condições à estrutura da Comissão de Anistia do governo federal, que então poderá responder com mais rapidez a pedidos dos interessados.
Acompanhada pela reitora da universidade, Sandra Goulart, a ministra ainda afirmou que a finalização do memorial não é de responsabilidade do atual governo. “Não fomos nós que demos causa a este problema”, finalizou.