Segunda temporada de ‘Coisa Mais Linda’ já está disponível na Netflix

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“Coisa Mais Linda” se passa no Brasil do final dos anos 1950. A ação acontece em duas das maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Maria Casadevall lidera o elenco como uma jovem paulistana rica. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, ela descobre que o marido fugiu com uma amante e todo o dinheiro deles. Em vez de voltar para casa de seus pais em São Paulo, Maria Luiza transforma seu coração partido em uma oportunidade de perseguir seu sonho de abrir um clube de música chamado “Coisa Mais Linda”.

A série é um drama de período romântico que traz de volta uma era de ouro na história do país, mostrando também a ascensão da Bossa Nova, popularizado nos anos 50 e 60. Com seis episódios, um a menos que a temporada de estreia, a segunda temporada de “Coisa Mais Linda” chegou ao catálogo da Netflix nesta sexta-feira (19) com novidades.

A série explora os dias de lutas que as mulheres enfrentaram nos anos 50. Maria Luiza, por exemplo, não está autorizada a obter uma licença de bebidas alcoólicas ou fazer um empréstimo bancário para seus negócios por ser mulher. Essa questão continua na segunda temporada e também tem o tão necessário debate sobre o feminicídio. Necessário porque, segundo dados levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os casos de feminicídio subiram 22,2% em março e abril de 2020 (dados coletados junto a 12 Estados brasileiros).

Além do feminicídio, a série aborda também a questão racial, com novos personagens negros no elenco, com destaque para atriz Larissa Nunes, que interpreta Ivone, irmã caçula de Adélia (Pathy Dejesus).

Os assinantes da Netflix podem assistir aos filmes e séries em mais de 190 países, por conta disso a plataforma alterou o título da série para o público estrangeiro, passando de “Most beautiful thing” para “Girls from Ipanema”, em referência à música “Garota de Ipanema” que é bem conhecida internacionalmente.

“Coisa Mais Linda” foi criada por Giuliano Cedroni e Heather Roth e tem texto de Léo Moreira, Luna Grimberg e Patricia Corso. A direção ficou a cargo de Caíto Ortiz, Hugo Prata e Julia Rezende.

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