Servidores da educação pedem recomposição salarial em manifestação no centro de Mariana

Servidores da educação pedem recomposição salarial em manifestação no centro de Mariana

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Servidores estaduais e municipais da educação realizaram um ato no centro de Mariana na terça-feira, 29 de março. Eles reivindicaram a recomposição salarial de 33%, enquanto o Governo de Minas Gerais propõe o reajuste de apenas 10,06%, desconsiderando as perdas anteriores. Atualmente, o salário-base do professor no estado é de R$ 2.134, enquanto o piso salarial aprovado é de R$ 3.835.

O Piso Nacional aprovado é garantido tanto pela legislação federal quanto pela lei estadual, porém o governador Romeu Zema (Novo) não o cumpriu, segundo os servidores. Além disso, caso a proposta de renegociação fiscal encaminhada à Assembleia Legislativa seja aprovada, serão mais nove anos sem reajuste.

“Estamos lutando pelos nossos direitos, pelo piso salarial e contra o regime de recuperação fiscal. Vamos continuar construindo a unidade contra o governo Zema, cria de Bolsonaro, que tenta arrochar ainda mais nossos salários”, disse Patrícia Ramos, que é professora, militante do PSTU, e foi candidata a prefeita de Mariana em 2020.

A concentração das manifestações foi no Terminal Turístico de Mariana. O ato teve início às 16h30 e contou com faixas escritas com: “Profissionais da Educação em greve – estamos lutando pelos nossos direitos” e “Pelo bem da Educação, queremos valorização”. O protesto também contou com a juventude que utiliza as unidades públicas de ensino.

“É lisonjeiro estar com mulheres guerreiras e lutadoras. As professoras e professores são símbolos de luta. Mobilizarmo-nos com essa luta é essencial”, disse Marllon Cesar, que esteve na manifestação em Mariana, por meio de suas redes sociais.

Veja imagens da manifestação publicadas no perfil de Patrícia Ramos no Instagram:

Servidores estaduais da educação vêm realizando manifestações em todo o estado. No dia 15 de março, em Ouro Preto, também houve protesto que contou com a presença do vereador Matheus Pacheco (PV) que também é professor estadual. No dia 23 de março, a Câmara Municipal ouro-pretana também recebeu um grande ato dos servidores reivindicando não apenas a recomposição salarial, como também a reestruturação das escolas municipais o mais rápido possível.

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