Faça parte do Portal Mais Minas no Instagram e siga-nos no Google Notícias. Mantenha-se bem informado.
O jornal “The New York Times” divulgou suas previsões para o Oscar 2025 nesta quinta-feira (27). Entre as apostas do veículo, Fernanda Torres é cotada como Melhor Atriz e “Ainda Estou Aqui” aparece como favorito para Melhor Filme Internacional. A cerimônia de premiação acontece no próximo domingo (2) e será transmitida pela TV Globo.
A disputa pela estatueta de Melhor Atriz
De acordo com o jornalista Kyle Buchanan, a corrida pelo prêmio de Melhor Atriz está acirrada. “Ser a última concorrente a ser vista vale a pena, e ela (Fernanda Torres) tem recebido muitos votos de membros da Academia. Com a disputa tão acirrada entre Moore e Madison, me pergunto se os votantes não ficarão tentados a escolher Torres como uma alternativa de terceiro partido. Qualquer uma dessas mulheres pode ganhar”, afirmou Buchanan.
Fernanda Torres disputa a estatueta com Cynthia Erivo, de “Wicked”, Karla Sofía Gascón, de “Emilia Pérez”, Mikey Madison, de “Anora” e Demi Moore, de “A Substância”. O Oscar de Melhor Atriz é historicamente uma das categorias mais concorridas, e a possibilidade de uma vitória brasileira é considerada um marco na indústria cinematográfica nacional.
O favoritismo de “Ainda Estou Aqui”
Além da indicação de Fernanda Torres, o The New York Times também prevê que “Ainda Estou Aqui” levará o prêmio de Melhor Filme Internacional. Segundo Buchanan, a produção nacional conquistou os membros da Academia em um momento crucial. “‘Ainda Estou Aqui’ está ganhando popularidade tardiamente entre os eleitores”, explicou o jornalista.
O filme, uma produção original do Globoplay, é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva e conta a história de Eunice Paiva, que dedicou décadas à busca pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, morto durante a ditadura militar no Brasil. Selton Mello interpreta o papel do político, e o longa tem direção de Walter Salles.
A presença do Brasil no Oscar na categoria Melhor Filme Internacional não é novidade, mas a possível vitória de “Ainda Estou Aqui” poderia representar um novo patamar para a produção cinematográfica nacional. O país já teve outras indicações na categoria, como “Central do Brasil” e “O Pagador de Promessas”.