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Na madrugada de sábado (21 de dezembro), a BR-116, em Teófilo Otoni, foi palco de uma tragédia que resultou na morte de 38 pessoas. A colisão entre uma carreta carregando uma pedra de granito, um ônibus e um carro de passeio expôs mais uma vez os perigos do tráfego misto de veículos pesados, ônibus e carros de passeio na mesma estrada.
Carretas, com sua grande carga e dimensões, apresentam riscos consideráveis ao tráfego de veículos menores e ônibus. A falta de separação adequada entre os diferentes tipos de veículos nas rodovias aumenta a possibilidade de acidentes fatais. O risco é ainda maior quando a estrada não oferece condições ideais de sinalização e fiscalização.
Além disso, a tragédia reforça a importância da duplicação das rodovias, que pode proporcionar mais segurança, permitindo a segregação do tráfego pesado do tráfego de passageiros. A duplicação oferece uma via exclusiva para veículos pesados, reduzindo o risco de colisões fatais. Outro ponto crucial para a segurança nas estradas brasileiras é o desenvolvimento das ferrovias. O transporte de cargas pesadas por ferrovia é muito mais seguro e eficiente, aliviando as rodovias e permitindo que carretas e caminhões de grande porte não precisem dividir espaço com veículos menores e ônibus. Investir nas ferrovias é uma solução estratégica que pode diminuir a pressão sobre as estradas, tornando o transporte de carga mais seguro e sustentável.
O acidente reforça a necessidade urgente de melhorar a infraestrutura das rodovias, separando adequadamente os fluxos de veículos pesados e de passageiros. Sem essas medidas, tragédias como essa continuarão a marcar o cotidiano nas estradas brasileiras, especialmente em trechos com grande fluxo de veículos.