Na última partida, a torcida alvinegra gritou e apoiou, tentando empurrar o time para cima do América no Independência, porém, o mesmo entusiasmo parece não ter alcançado os jogadores em campo, especialmente os de ataque, que até criaram algumas jogadas, mas, sem balançar as redes, viram a euforia da massa se transformar em vaias com o apito final.
Instabilidade, talvez seja essa a melhor palavra para definir o time do Galo, especialmente o ataque, na partida de domingo (14/10), diante do América no Independência. Se por um lado, o time ainda continua com o melhor ataque da competição, com 47 gols marcados, (2 a mais que o líder Palmeiras, que tem 45). Por outro, o Alvinegro de Minas, que goleou o Sport na antepenúltima rodada por 5 a 2, completou contra o América, uma sequência de duas partidas sem balançar as redes.
Thiago Larghi lamentou o resultado, e também comentou sobre o mal desempenho sofrer influência das diversas mudanças que o elenco passou durante a temporada.
“Realmente, a gente não consegue manter aquele padrão que a gente teve antes da Copa. Temos uma alternância no nosso desempenho”, argumentou o treinador atleticano.
“Logicamente, é algo que a gente não deseja e o time está trabalhando para tentar alcançar. As mudanças aconteceram e essa remontagem durante o Campeonato Brasileiro não é fácil, mas o time segue trabalhando e lutando”, explicou.
Larghi afirmou que o time lutou durante os 90 minutos e que empenho não faltou. Ele garantiu ter bastante respeito com relação a opinião do torcedor, que, segundo o técnico, tem toda a liberdade de criticar e expressar sua opinião.
“Quem esteve no estádio viu, mas aquela liga, aquela dinâmica, aquela sintonia, a gente vê que a engrenagem não está funcionando com fluidez. A gente lamenta e o que podemos fazer é trabalhar, analisando, estamos ali no dia a dia, melhorando. Estou aqui para servir ao clube, para fazer o melhor. Sou muito grato por ter feito tudo que fiz até agora e vou seguir fazendo o meu melhor enquanto eu estiver aqui. A gente tem nosso limite de atuação, mas o que não falta é vestir camisa com honra, orgulho e seriedade no dia a dia”, acrescentou.
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