Com o aumento de 16% anunciado pela Petrobras, que entrou em vigor na sexta-feira, 11 de março, já é possível encontrar botijão de gás de cozinha sendo comercializado por R$ 138 em Ouro Preto e R$ 150 em Mariana. Os valores são referentes aos vasilhames tradicionais, de 13kg, e equivalem a mais de 10% do salário mínimo pago no Brasil.
Na tentativa de amenizar o impacto ao bolso dos consumidores e não perder vendas, as empresas de revenda aceitam o parcelamento da compra e há benefícios para os compradores que fizerem o pagamento à vista, em espécie, cartão de débito ou via Pix.
O Mais Minas realizou oito consultas em Ouro Preto e o preço médio do botijão de gás é de R$ 131,87. Em Mariana foram sete consultas, com o preço médio de R$ 132,85.
Conforme foi relatado por alguns dos vendedores, desde quinta-feira, 10 de março, o preço do gás de cozinha subiu na Região dos Inconfidentes. Antes disso, era possível encontrar o utensílio por R$ 110.
As recomendações para economizar são baseadas em três frentes: fazer a manutenção do fogão, usar equipamentos mais eficientes e adotar técnicas que aproveitam melhor o calor da chama. São práticas simples como evitar abrir a porta do forno, usar o vapor para cozinhar legumes e planejar refeições maiores.
Por que o gás ficou mais caro?
Com a disparada do valor do petróleo no mercado internacional, que tem como principal motivo a guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras anunciou um grande ajuste nos valores do gás, gasolina e diesel.
Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o projeto de lei que altera a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e zera as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás até o fim de 2022. A medida, aprovada pelo Congresso na madrugada anterior visa diminuir o impacto do reajuste da Petrobras.
Em janeiro, o Governo Federal iniciou o pagamento do Auxílio Gás, no valor de R$ 52, para famílias de baixa renda inscritas no programa Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família).