17ª edição da CineOP movimenta economia de Ouro Preto e gerou 1.500 empregos 17ª edição da CineOP movimenta economia de Ouro Preto e gerou 1.500 empregos
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17ª edição da CineOP movimenta economia de Ouro Preto e gerou 1.500 empregos

Evento beneficiou mais de 20 mil pessoas na programação presencial
27/06/2022 às 16:51
Tempo de leitura
6 min
Foto: Leo Lara/Universo Produção
Foto: Leo Lara/Universo Produção

Durante seis dias de programação intensa e gratuita com o eixo central “Preservar, transformar, persistir”, a 17ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, realizada entre os dias 22 e 27 de junho, beneficiou mais de 20 mil pessoas na programação presencial que aconteceu na Praça Tiradentes e no Centro de Artes e Convenções, mais de 40 mil acessos vindos de 38 países registrados na programação online na plataforma do evento e mais de 2 milhões de alcance nas redes sociais. Números que revelam os resultados expressivos com a realização do único evento dedicado à preservação, história e educação.

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A Universo Produção contratou mais de 150 empresas mineiras que prestaram serviço para o evento, gerou mais de 1.500 empregos diretos e indiretos. Esta edição da CineOP contou com a cobertura jornalística de 23 veículos de imprensa, representados por 28 jornalistas. Foram contratados sete hotéis e pousadas e nove restaurantes, favorecendo a empregabilidade e o desenvolvimento social, humano e econômico.

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“Estarmos vivos e reunidos em Ouro Preto na realização da 17ª CineOP, após duas edições online, teve um significado histórico e afetuoso. Vivenciamos momentos marcantes de reflexões, de encontros e reencontros, reafirmamos o compromisso com a salvaguarda do imenso patrimônio audiovisual brasileiro. Abrimos novas janelas de discussões e diálogos entre o audiovisual, a preservação e educação. O evento deu vez e voz aos invisibilizados e ao trabalho de cineastas indígenas – uma experiência impar que mostrou as diversas forças constituintes de uma cinematografia e sua relação política e educativa com o cinema na soma de todos os tempos”, destaca Raquel Hallak, coordenadora geral do evento.

A 17ª CineOP elegeu os cinemas indígenas como destaque de sua programação e prestou homenagem aos cineastas M`bya Guarani Kuaray Poty (Ariel Ortega) e Pará Yxapy (Patrícia Ferreira) com a entrega do Troféu Vila Rica na abertura do evento, na Praça Tiradentes, cenário emblemático e palco de acontecimentos sociais, culturais e políticos.

Arte por toda parte na cidade histórica de Ouro Preto durante a 17ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. Foram exibidos 151 filmes (117 curtas, 14 médias e 20 longas-metragens), de oito países (Brasil, Argentina, Bolívia, EUA, Israel, Peru, Rússia, Uruguai) e 21 Estados brasileiros (AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RR, RS, SC, SP). As exibições foram em formato presencial e online, distribuídos em oito mostras: Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha e Cine-Escola. Os filmes cobrem um período de mais de 100 anos, com produções desde 1921 até 2022.

A Temática Histórica enfocou “Cinemas Indígenas: Memórias em Transmissão” e reuniu uma seleção de 35 filmes de 17 povos originários e suas relações com a cultura, a espiritualidade e com a política.  Promoveu três rodas de conversa com a participação de cineastas indígenas e fez um convite a investigar a história de imagens e sons produzidos sobre os diferentes povos indígenas e a urgência em dar valor histórico e patrimonial a estes filmes.

Na Temática Preservação, o foco foi, “Memória Audiovisual Brasileira: Resistência e Resiliência no Tempo” um chamado a refletir para o histórico problema da falta de políticas públicas de preservação audiovisual ao longo do tempo e a constante preocupação com a manutenção de registros, amplificada para a efervescência tecnológica e a fragilidade de arquivos digitais.

Já a Temática Educação propôs como tema “Cinemas e Educações: diálogos”, com a ideia de pensar que outras relações são possíveis entre cinemas e educações incluindo seus processos de formação e como são experimentados por diferentes povos. Foram apresentados 19 projetos audiovisuais educativos e 31 filmes integraram a Mostra Educação.

Ao todo 96 convidados estiveram no centro de 24 debates e rodas de conversa e participaram do 17º Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e do Encontro da Educação: XIV Fórum da Rede Kino e mais de 200 profissionais participaram atividade destes dois encontros anuais. A CineOP, mais uma vez, tornou-se palco de discussões e decisões do setor da preservação, que clama por atenção e políticas públicas num mundo hiperacelerado e tecnológico, que muitas vezes se esquece ou negligencia sua própria história.

No Programa de Formação, foram realizadas cinco oficinas com a oferta de 135 vagas, um workshop e cinco masterclasses internacionais ministradas por Mela Marquez (Bolívia); Miguel Hilari (Bolívia), Teresa Castilho (Peru); Aldana Loiseau (Argentina) e Perla Rodriguez (México), oferecendo espaço de troca de conhecimentos e experiências, intercâmbio de ideias e capacitação.

Entender o audiovisual como janela sobre as relações sociais do mundo e ferramenta multidisciplinar na sala de aula foram as diretrizes que nortearam a realização do programa Cine-Expressão – a escola vai ao cinema que apresentou uma seleção de 16 filmes brasileiros, agrupados por faixa etária a partir de 5 anos de idade e exibidos em sete sessões de cinema beneficiando mais de 2000 alunos da rede pública de ensino de Ouro Preto e distritos.

Cinema para toda família com a realização da Mostrinha de Cinema que ofereceu uma sessão de especial de filme, com distribuição de pipoca e show de mágica.

Uma das novidades desta edição foi a realização da Festa Junina da CineOP que integrou a programação da Mostra Valores e atraiu a participação das comunidades e turistas de Ouro Preto que assistiram às apresentações das quadrilhas, show de forró e deliciaram com as barraquinhas de comes e bebes com vendas que beneficiaram três instituições sociais de Ouro Preto – a Escola Municipal Padre Carmélio Augusto Teixeira, o Núcleo de Apoio à Vida de Ouro Preto (NAVIOP) e a Associação Comunitária dos Deficientes de Ouro Preto.

Tudo isto torna-se possível porque contamos com participação de profissionais do audiovisual, da preservação e da educação, do trabalho coletivo realizado por equipe dedicada e competente, com o apoio da Prefeitura de Ouro Preto, da UFOP, com a presença do público e com o patrocínio e parceria de empresas e instituições que renovam o compromisso com a cultura, com o patrimônio audiovisual brasileiro e somam esforços para a viabilização desta edição que marca o retorno da CineOP ao cenário patrimônio mundial da humanidade.

Fonte: ETC Comunicação

Última atualização em 27/06/2022 às 16:52