O Bitcoin atingiu seu ponto mais alto na segunda -feira (4), livrando-se de uma rotina de mais de dois anos que colocou em questão o futuro de todo o ecossistema criptográfico.
O Bitcoin, a primeira e de longe a maior moeda digital do mundo, estava sendo negociado a US$ 68.791, superando o recorde anterior de US$ 68.789 alcançado em 10 de novembro de 2021.
Nos últimos meses, a recuperação do bitcoin foi turbinada pela aprovação dos reguladores dos EUA de fundos negociados em bolsa atrelados ao ativo digital, o que criou uma rampa de acesso para investidores mais tradicionais incorporarem o bitcoin em seus portfólios.
Essa aprovação levou anos de lobby por parte de empresas de criptografia e foi concedida apenas de má vontade pela Securities and Exchange Commission, depois que um tribunal decidiu que as razões do regulador para rejeitar os pedidos de ETF de bitcoin eram “arbitrárias e caprichosas”.
Os primeiros 11 ETFs de bitcoin “spot” – que rastreiam o preço de mercado do ativo em tempo real – foram lançados em janeiro.
Os ETFs são ferramentas de investimento que rastreiam uma cesta de ativos, mas são negociados como uma ação. Parte do apelo de um ETF bitcoin é que os investidores podem obter exposição ao bitcoin através de sua corretora habitual, em vez de ter que configurar uma carteira digital através de uma bolsa de criptomoedas.
O Bitcoin é um termômetro para a indústria criptográfica mais ampla de US$ 2 trilhões, cuja reputação foi abalada por uma série de eventos negativos que geraram manchetes: falências de alto perfil de bolsas e credores, oscilações voláteis de preços e o processo de Sam Bankman-Fried , um antigo celebridade criptográfica que foi condenada em novembro por roubar bilhões de dólares de clientes em sua bolsa FTX, que faliu no final de 2022.
O Bitcoin, que representa mais da metade de todas as criptomoedas em circulação, subiu mais de 200% nos últimos 12 meses, segundo a CoinMarketCap.
A recuperação do bitcoin também foi alimentada pelos fiéis à criptografia, que estão antecipando ainda mais ganhos nesta primavera, após um evento conhecido como “redução pela metade”. Aproximadamente a cada quatro anos, o número de bitcoins que entram em circulação é reduzido pela metade – um recurso integrado da criptomoeda, que é finito por design. À medida que o bitcoin se aproxima da escassez, espera-se que o valor aumente.
Fonte: CNN
