Impressiona-me muito a falta de discernimento de algumas pessoas, principalmente ao conduzir de suas vidas por caminhos (anti)éticos.
O certo é errado e o errado é o certo, me parece a lógica que ronda alguns círculos sociais e até mesmo na constituição familiar da atualidade.
Valores basilares como amor ao próximo, honestidade, justiça, honradez, integridade, respeito, cortesia, humildade, tolerância e tantos outros, já não fazem mais parte da formação humana.
As gerações mais novas crescem ao ritmo do “laissez faire laissez passer”, tudo é permitido, desde que sejamos felizes, não importando o que façamos com nosso semelhante, e especialmente, ser for o nosso “calcanhar de aquiles”, temos o “direito” já constituído de fazermos o que for necessário para alcançar nossos objetivos.
Enxergar o outro como um igual é o grande desafio de toda a humanidade. Aí reside o real comprometimento que temos com a nossa essência de criatura humana, e mais ainda, com o desenvolvimento espiritual que deveríamos ter.
Nesta brincadeira egóica, onde o “eu’ fala mais que o “nós”, precisamos acionar o sinal de alerta, revendo os conceitos que admitimos como fundamentais em nossas vidas.