O Cruzeiro voltou a apresentar os mesmos problemas de antes do segundo jogo da final do Campeonato Mineiro e foi facilmente dominado e batido pelo Grêmio, no Mineirão, neste sábado. A equipe, que entrou em campo com força máxima, demonstrou muita lentidão e fraqueza ofensiva, além de mais uma partida muito ruim de seus volantes e de Egídio, muito criticado no lance do gol gremista.
Como dito na coluna anterior a esta, o torcedor não poderia se deixar enganar pela sensacional partida do Cruzeiro no clássico e nem pelos comentários da imprensa que superestimam o time que, apesar de ser muito qualificado, está longe de apresentar um futebol satisfatório, coisa que seu rival de hoje faz há três anos.
O que se viu durante o jogo foi um Cruzeiro que nem parecia jogar em casa. A equipe mal ficava com a bola nos pés e as raras chances que surgiram no primeiro tempo eram do Grêmio. Toda ação do Cruzeiro era morosa e pouco inspirada, como aconteceu nos jogos pré-clássico decisivo. Os jogadores têm de serem avisados que não é todo jogo que terá um Otero para motivar o time. Que a motivação tem que ser diária e que cada ponto perdido fará diferença lá na frente.
O Grêmio mal foi assustado pelo Cruzeiro e marcou seu gol após Egídio não conseguir parar Ramiro, que cruzou para Cícero que desviou na direção de André, ele mesmo o “Bebezão” dos atleticanos, que só teve que se atirar na bola e empurrar para o fundo das redes.
Agora o Cruzeiro tem até quinta-feira para se preparar para a partida contra a Universidad de Chile, fora de casa, na Copa Libertadores. E o time precisa urgentemente mudar a postura sonolenta com que tem se apresentado, pois uma derrota no próximo jogo pode significar praticamente um adeus da equipe a competição que seu torcedor mais ama conquistar.
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