Equador vai ao Catar embalado por grande campanha nas Eliminatórias da América do Sul

Equador vai ao Catar embalado por grande campanha nas Eliminatórias da América do Sul

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O Equador passa longe de figurar na prateleira das seleções mais tradicionais da América do Sul e do mundo, mas desde o início do atual século, a equipe vem acumulando boas campanhas, como o desempenho nas mais recentes Eliminatórias. Possuindo uma geração de jovens e qualificados jogadores, o time sonha em surpreender no Catar.

Será apenas a quarta participação do Equador em Copas do Mundo. O time fez seu debute na competição em 2002 e, desde então, ficou de fora apenas das edições disputadas na África do Sul, 2010, e na Rússia, 2018. Nas Eliminatórias Sul-Americanas, La Tri foi um dos times mais regulares, se mantendo na zona de classificação em quase todo o percurso. Por fim, a equipe ficou na quarta posição, com 26 pontos, sendo sete jogos, seis derrotas e cinco empates.

Equador tem uma geração promissora

Por muitos anos, o Equador contou com uma base de jogadores experientes e que defenderam a equipe por longos anos, como Antonio Valencia e Edison Méndez. Após fracasso e não ida à Copa da Rússia, a seleção conseguiu promover uma reformulação no elenco, no embalo do bom trabalho de base do Independiente del Valle, time local que conta com um projeto profissional e ousado.

Atualmente, o time possui nomes jovens e de destaque, vivendo ascensão no futebol europeu. O principal nome é o moderno meio-campista Moisés Caicedo (Brighton-ING), de 21 anos. Junto a ele, somam-se o zagueiro Piero Hincapié (Bayer Leverkusen-ALE), de 20 anos, e Gonzalo Plata (Valladolid-ESP), de 22 anos. Esses pilares possibilitam ao técnico Gustavo Alfaro montar um time intenso e forte fisicamente, que aposta bastante em jogadas rápidas de contra-ataque.

No entanto, o Equador ainda tem atletas de certa experiência, a fim do equilíbrio perfeito na Copa do Mundo do Catar. O principal atacante do time ainda é Enner Valencia (Fenerbahçe-TUR), de 33 anos, e que disputou o Mundial de 2014, no Brasil.

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enner valencia
Eterno camisa 13, Enner Valencia é esperança de gols para os equatorianos – Foto: Divulgação

Para superar os limites

A melhor participação da Tricolor em Copas foi no ano de 2006, na Alemanha. À época, curiosamente, o escrete equatoriano também caiu no grupo do país-sede, o que se repete em 2022. Na ocasião, o time fez seis pontos, vencendo Costa Rica e Polônia, e sendo derrotado pela Seleção Alemã.

Nas oitavas de final, o Equador acabou sendo eliminado pela Inglaterra, mas fez jogo duro. O placar foi de 1 a 0, com gol do astro David Beckham.

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Agora, a expectativa é, pelo menos, repetir o feito de 16 anos atrás, e passar para o mata-mata. Mas a missão equatoriana é complicada, visto a força do Grupo A, com Catar, Senegal e Holanda. O time, porém, confia no bom momento para, no mínimo, buscar a segunda vaga da chave.

  • Time base (4-3-3): Alexander Domínguez (LDU-EQU); Byron Castillo (León-MEX)
  • Técnico: Gustavo Alfaro
  • Capitão: Enner Valencia
  • Destaque: Moisés Caicedo
  • Jogos: Catar (20/11), Senegal (25/11) e Holanda (29/11)
  • Prognóstico: Brigar por classificação ao mata-mata
  • Melhores participações: 2006 (oitavas de final)
  • Ídolos históricos: Ivan Hurtado, Alex Aguinaga e Antonio Valencia.
  • Maior goleador: Enner Valencia (35 gols)
  • Jogador que mais vezes atuou: Ivan Hurtado (168 jogos)

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